quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Eusébio reclama de jogo sujo de Pelé e diz que Mané, 'paralítico', foi melhor


Tinha tudo para ser um encontro amigável e de pura nostalgia. E nada disso faltou quando o português Eusébio, o inglês Bobby Robson, o brasileiro Carlos Alberto Torres, o argentino Ardilles e o holandês Ruud Gullit dividiram a mesa na tarde desta terça-feira, a convite da Soccerex, feira de negócios do futebol que acontece no Forte de Copacabana, no Rio. Mas o craque luso roubou a cena na reta final quando lamentou as atitudes de Pelé em campo contra os zagueiros e ainda disse que Garrincha, "paralítico" foi o melhor jogador do país em todos os tempos.

O assunto eram as conquistas mundiais da Seleção entre 1958 e 1970 - a última capiteanada por Torres, autor do quarto gol sobre a Itália, na final. E a decepção canarinho, nesse meio tempo, ocorreu em 1966, justamente contra Portugal. Os europeus sempre foram acusados de terem sido violentos e, assim, machucado ainda mais um Pelé à meia-bomba. E Eusébio rebateu com relatos de episódios anteriores no confronto entre os países.

- Fiquei triste com Pelé, porque não esperava que batesse até no rosto dos zagueiros portugueses (em duelo pela Copa das Nações, em 1964). Vocês não lembram das maldades dele, não é? Não se pode reclamar. Para levar vantagem, Pelé era muito violento às vezes. Não tiro seu valor nem sua categoria. E sou até mais amigo dele do que ele é de mim, se você quer saber. Cheguei a dizer para ele no jogo: "Ô, Pelé, pelo amor de Deus! Não há Cassius Clay aqui (o legendário boxeador, também conhecido como Mohammed Ali) - contou Eusébio, arrancando risadas constragidas de muitos, mas claramente usando um tom sério.

Aproveitando o gancho da discussão precedente sobre a comparação entre craques do passado e do presente, o português leventou outra questão. Novamente, sem papas na língua.

- E ainda digo o seguinte: houve um brasileiro melhor do que Pelé. Era Garrincha. Tinha a perna torta assim (indicando com o braço), e outra esticada normal. Como podia fazer aquilo tudo com essas dificuldade? Era um paralítico! E como jogou bola... Muito melhor do que todos nós. Mas como Garrincha era do povo, gostava de outra bebida que não era exatamente a água, ficou marginalizado - lamentou.

No fim, um jornalista português tomou a palavra para uma pergunta e resolveu atacar o próprio Eusébio. Ele disse que o ex-jogador não se destacou mais na carreira por conta de seu "fim melancólico, tomando diversas infiltrações para atuar pelo Benfica". O tom do conterrâneo deixou Eusébio cabisbaixo e calado. Em seguida, a organização do evento desligou o microfone do repórter, que se disse fã do futebol brasileiro e atrasou o debate por cerca de 10 minutos.

Maradona e Messi à frente de Pelé

O argentino Osvaldo Ardilles também desfilou sua tese a respeito da linha do tempo dos melhores. Campeão do mundo em 1978, o meia acredita que a evolução faz com que os atuais sejam sempre mais completos do que os antepassados.

- Pelé foi grande, mas Maradona teve mais dificuldade, pela maneira como o futebol evoluiu, é outra época. Assim como Messi é, para mim, o melhor de todos os tempos. No futuro, vai haver outro jogador ainda melhor, que o superará física e talvez tecnicamente.

O holandês Ruud Gullit é outro a preferir Maradona. Mas argumenta que ter visto e, sobretudo, enfrentado El Pibe, fez a diferença.

- Maradona foi uma das melhores coisas que já aconteceu ao futebol. Não pude ver Pelé, apenas em documentário. Então, é diferente, a comparação é difícil. Para mim, Maradona foi o melhor porque o vi fazer coisas que eu mesmo não pude evitar. No Milan (década de 80), tínhamos um grande time, mas não conseguíamos pará-lo de jeito algum (pelo Napoli) - disse Gullit, que, apesar dos problemas extramcampos do argentino, elogiou sua conduta dentro do grupo.

Ganso revela desejo: título mundial com passe para gol de Neymar


O Santos embarca para o Japão na próxima segunda-feira, para a disputa do Mundial de Clubes. E Ganso já sonhou com um possível confronto com o Barcelona na final. Nos desejos do meia, está o melhor dos cenários: ser o garçom para a consagração do amigo Neymar. O jogador revela que todo mundo está contando os dias para o torneio e ressalta como quer que seja o final da história.

- Claro que há uma ansiedade. É natural, mas estamos bem preparados. Espero que possamos conquistar o título com um passe meu para o gol do Neymar - imagina Ganso, em entrevista à Rádio Globo.

Sobre a renovação do contrato (o atual vence em fevereiro de 2015, mas a intenção do clube é segurar o meia, como fez com Neymar), Ganso reforçou o que o presidente do Peixe, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, já havia adiantado. Ele deseja permanecer no ano do centenário, mas só vai negociar com a diretoria após o retorno do Mundial.

- O meu futuro é o Santos. A diretoria me ofereceu um novo contrato, e já avisei ao presidente que podemos conversar depois do Mundial. Temos essa competição importante e acho que agora não é o momento. Quando voltarmos, vamos conversar sobre isso. O mais importante é que eu, Ganso, quero participar do centenário.

Joel revela 'coração partido' com o Bota, e diz: ‘Quero permanecer’

Joel Santana quer ficar. Nesta terça-feira, no Fazendão, Joel não escondeu de ninguém que o sentimento é de dever de cumprido. No entanto, ele admitiu que um clube como o Bahia precisa de mais. Portanto, se acertar a permanência, Joel prevê voos maiores para 2012. O treinador revelou que recebeu dois convites desde que chegou ao Bahia.

- Estou feliz, todo mundo está feliz e a vamos continuar juntos. Meu desejo é permanecer, mas tem coisas em vista. Tenho que rever algumas coisas. Logo que cheguei aqui, recebi duas propostas pra sair para outro país, mas eu já estou muito cansado (para sair do país). Tem hora que tem que dar um basta. Esperar um pouquinho, mas isso mexe. Eu falei: ‘Não posso ir, estou resolvendo um problema e pare de encher minha cabeça’. Mas não era o momento de dinheiro, era momento de coração. E coração não é todo dia. Eu tinha que resolver a situação de um povo. Não é fácil sair daquela situação na penúltima rodada – disse o treinador

Joel ainda revelou um drama familiar que terminou, coincidentemente, junto com o drama do Bahia - só que sem final feliz.

Depois que eu sai do Cruzeiro, minha tia ficou sabendo. Ela escutou na rádio e veio me cobrar. No outro dia, ela foi parar no hospital. E nesta terça-feira, de manhã minha tia faleceu. Ela entrou no hospital machucado, passou três meses, e esperou a gente se livrar do rebaixamento e agora está la em cima.

Por fim, Joel deixou claro que já pensa no Brasileirão 2012, e com o Bahia. Ele agradeceu o carinho da diretoria, convocou a torcida para o último jogo da temporada, mas revelou uma mágoa.

- Você não pode faltar torcedor. Você nunca nos abandonou. E não vai ser agora. Terei imenso prazer de ver vocês lá em Pituaçu. Estaremos juntos. Cantando, botando para fora a alegria e cantando o nosso hino. Estou feliz aqui. Quando eu sai do Botafogo, sai sem querer. Depois de ter sido campeão, de ter revigorado o clube. Sai com coração partido, mas tinha que sair para dar uma respirada por conta de coisas que não estavam legais. Mas tenho um bom relacionamento com todos. Agora na época da eleição, liguei para dar boa sorte ao pessoal da diretoria. Assim como no Cruzeiro, falo com os meninos, os amigos que deixei lá. Mas agora é o Bahia. Vamos revigorar essa equipe. Vem Portuguesa, Ponte Preta para a Série A. Mais duas equipes dos nossos irmãos de Pernambuco (Sport e Náutico). Então vai ser motivante. Vamos ter um natal maravilhoso, com o hino do Bahia tocando e uma virada de ano maravilhosa – finalizou.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dilema pelo cinturão: Muñoz diz que já se entendeu com Anderson Silva


Mark Muñoz vive um dilema daqueles. Com quatro vitórias em suas últimas quatro lutas no UFC, ele quer a chance de disputar o título dos pesos-médios (até 84kg). Mas existe um grande problema no meio do caminho. O atual dono do cinturão é Anderson Silva, amigo pessoal e parceiro de treino do americano. Seguindo a filosofia do "Spider", de não enfrentar lutadores de quem é mais próximo, Muñoz se diz na expectativa pelo combate entre o brasileiro e Chael Sonnen, afinal, ele próprio pode ser o próximo rival de quem se sagrar vencedor. Mas, na hora de torcer, a cabeça acaba pensando diferente do coração:

- Se o Sonnen ganhar, vai ser melhor para mim, mas não vou torcer por ele (risos), porque quero que o Anderson vença. Ele é meu amigo e parceiro de treino. É uma situação estranha. Vamos ver o que vai acontecer. Só tenho de esperar.

Em nova entrevista exclusiva ao SporTV.com, por telefone, direto de Los Angeles, o americano de origem filipina esclareceu a polêmica com Anderson, com quem disse já ter se acertado, e culpou a mídia pelo que tratou como um mal-entendido: após vencer Chris Leben, no UFC 138, ele pediu a chance de disputar o título, o que chateou o brasileiro. Muñoz revelou detalhes da conversa que teve com o campeão dos médios, no último fim de semana, após a vitória de Junior Cigano sobre Cain Velásquez:

- Depois que o Junior dos Santos ganhou o título, falei com o Anderson nos bastidores. Estava dando os parabéns ao Junior, e o Anderson chegou. Ele veio e me abraçou, e pensei: "Que isso!". Falei: "Meu amigo, quero falar com você. A mídia está distorcendo tudo". E ele: "Eu sei, eu sei". Eu me senti muito melhor depois disso. Ele fez eu me sentir melhor.

Muñoz disse ainda que considera Sonnen uma "pessoa legal" e comentou suas recentes mensagens em português no Twitter: está aprendendo a língua. Confira, a seguir, a íntegra da entrevista, da qual ele se despediu com um natural "muito obrigado":

O que você achou da sua performance na última luta, contra o Chris Leben?
- Eu sonhei com essa luta e tracei minha estratégia. Fiquei de frente com ele e tirei vantagem do meu wrestling (luta olímpica), levando-o para baixo. Consegui usar muito bem meu "ground and pound" (levar o oponente para o chão, em posição de domínio, desferindo golpes contra ele).

Você já sabe alguma coisa sobre sua próxima luta? Contra quem vai ser?
- Não sei de nada. O UFC não me chamou ainda para conversar. Acho que eles estão esperando algumas lutas acontecerem.

Sobre o Anderson Silva: primeiro ele disse que era seu amigo e que nunca lutaria com você. Mas depois de vencer o Leben, você disse no microfone que queria o cinturão. O que você realmente pensa sobre isso?
- Considero Anderson um amigo de verdade. Entrei no UFC para ser campeão. Mas eu honro nossa amizade. E ele ainda está lá (como campeão). Então, não o chamarei para a luta, não quero lutar contra ele. Mas se eu continuar ganhando, estarei cada vez mais próximo de lutar pelo título. Eu quero ser campeão. Não sei o que vai acontecer (risos).

Mas você ganhou suas últimas quatro lutas. Não acha que é a sua hora de disputar o cinturão? O UFC anunciou que o Anderson vai lutar com o Chael Sonnen de novo...
- Sim, mas não vou. Se o Sonnen ganhar, vai ser melhor para mim, mas não vou torcer por ele (risos), porque quero que o Anderson vença. Ele é meu amigo e parceiro de treino. É uma situação estranha. Vamos ver o que vai acontecer. Só tenho de esperar.

O que pensa sobre o Chael Sonnen? Você o conhece? Ele já te perturbou alguma vez?
- Conheço Chael Sonnen. Ele é um personagem. Fala muito e sabe como vender uma luta. Ele é muito esperto e inteligente. Já lutamos wrestling na faculdade, e ganhei dele. Nos encontramos sempre e falamos sobre wrestling. Longe das câmeras, ele é uma pessoa legal, mas quando a câmera está ligada, é totalmente diferente.

Você segue a mesma linha de pensamento do Anderson, de não lutar com amigos ou parceiros de treino?
- Sim. Não gosto de lutar contra meus parceiros de treino. É muito difícil. Já tive que fazer isso no wrestling e vi como era difícil.

Após o desafio, você disse no Twitter que não queria desrespeitar o Anderson e queria falar com ele. Já conseguiu?
- Sim, conversamos um pouco. Depois que o Junior dos Santos ganhou o título, falei com o Anderson nos bastidores. Estava dando os parabéns ao Junior, e o Anderson chegou. Ele veio e me abraçou, e pensei: "Que isso!". Falei: "Meu amigo, quero falar com você. A mídia está distorcendo tudo". E ele: "Eu sei, eu sei". Eu me senti muito melhor depois disso. Ele fez eu me sentir melhor.

Você treina na Kings MMA, que tem muitos lutadores brasileiros. Você aprende bastante com o Werdum, o Wanderlei, o Shogun?
- Aprendo com todos eles. E aprendo muito com meu professor, Rafael Cordeiro. Eu ensino aos brasileiros, e eles me ensinam também.

Temos visto recentemente você e o Jake Ellenberger, outro lutador do UFC, falando em português no Twitter. Por que isso? Algo especial?
- Porque temos muitos amigos brasileiros. Jake está aprendendo muito bem. Ele acabou de voltar do Brasil, estava treinando jiu-jítsu no Rio.

Gostaria de vir lutar no Brasil?
- Vou adorar lutar no Brasil. As pessoas são muito verdadeiras, adoraria conhecê-las.

E já ouviu falar das garotas brasileiras?
- Sim, já escutei. Quando for aí, vou me divertir um pouco (risos).

Leão desmente Dagoberto e diz que Juvenal não interferiu na escalação


Depois de ter sido sacado da equipe na partida contra o Atlético-PR, na última quarta-feira, em Curitiba, o atacante Dagoberto voltará a ser titular no São Paulo no duelo deste sábado, contra o América-MG, no estádio do Morumbi. A necessidade da vitória fez o técnico Emerson Leão utilizar um esquema ousado, com quatro homens de frente: Lucas, Dagoberto, Luis Fabiano e Fernandinho.

O jogador voltará a começar uma partida envolvido em nova polêmica. Com pré-contrato assinado para defender o Internacional a partir de abril de 2012, o atacante disse no desembarque da delegação são-paulina na última quinta-feira que o veto na partida contra o Furacão partiu do presidente Juvenal Juvêncio. Leão fez questão de desmentir isso na entrevista concedida nesta sexta.

- O Dagoberto sabia que iria para lá [Curitiba] porque ele estava no grupo. No ensaio já tinha perdido a titularidade, pois no treino mantivemos dois flancos marcadores e ele não sabe fazer essa função. Falei para ele antes de levá-lo, ontem no dia do jogo, hoje também, que o presidente não interferiu em absolutamente nada [na escalação]. A responsabilidade é minha – afirmou Leão.

Dagoberto será titular em uma nova função. Dos quatro homens de frente, ele será o que atuará um pouco mais recuado, com liberdade para vir buscar a bola no meio-campo. Leão acredita que essa mudança fará o atleta voltar a crescer. Artilheiro do time em 2011, com 22 gols, ele não balança as redes adversárias há seis jogos. Seu último tento ocorreu no dia 5 de outubro, no duelo contra o Cruzeiro, disputado em Sete Lagoas-MG (empate por 3 a 3).

- Agora ele volta para outra função. Ele pode ser o homem que chega na área, ele gosta de render assim porque se desgasta menos – ressaltou o treinador.

Gol de Neymar contra o Flamengo concorre ao Prêmio Puskas da Fifa

O atacante Neymar não está apenas concorrendo à Bola de Ouro da Fifa, em parceria com a revista francesa "France Football". Nesta sexta-feira, a entidade máxima do futebol divulgou a lista dos dez golaços que disputam o Prêmio Puskas de 2011 e o craque brasileiro está nela com a obra-prima que marcou contra o Flamengo, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, na derrota por 5 a 4, na Vila Belmiro.

Na ocasião, no dia 27 de julho, Neymar recebeu a bola no lado esquerdo, próximo ao meio-campo, se livrou de dois marcadores, tabelou com Borges e ainda deu um drible desconcertante no zagueiro Ronaldo Angelim até tocar para o fundo das redes. Tudo com a sua habitual classe. Ele ainda marcaria outros dois gols.

O Prêmio Puskas é uma homenagem ao ex-jogador Ferenc Puskas, capitão e ídolo da seleção húngara nos anos 50. Ele foi criado em 2009 e é entregue na cerimônia de gala da Fifa. O português Cristiano Ronaldo levou no ano de estreia, enquanto o turco Altintop conquistou em 2010 - Neymar, àquela época, chegou perto com o gol marcado contra o Santo André. A votação é aberta e pode ser feita na página da Fifa até o dia 5 de dezembro.

Segundo a Fifa, a Comissão de Especialistas selecionou os finalistas a partir de vários critérios: estético, importância da partida, ausência do fator sorte, erro da zaga adversária e etc. A análise englobou várias categorias: "ação individual, disparo a distância, drible, voleio e bicicleta", conforme explicou a Federação Internacional.

Principal candidato à Bola de Ouro, o argentino Lionel Messi, atual duas vezes melhor do mundo, também foi um dos escolhidos com o golaço que anotou sobre o Arsenal, no Camp Nou, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, no dia 8 de março. Ele recebeu passe de Iniesta e, quase na pequena área, deu um chapéu no goleiro Almunia. O atacante inglês Wayne Rooney, do Manchester United, e o sueco Zlatan Ibrahimovic, do Milan, são outros concorrentes.

Na atual edição, há uma "intrusa" do sexo feminino: Heather O’Reilly, da seleção dos Estados Unidos, contra a Colômbia, pela Copa do Mundo da Alemanha. Os outros nove são homens, sendo dois mexicanos (Giovani dos Santos e Julio Gómez) e dois argentinos (Messi e Lisandro López, do Arsenal de Sarandí). O belga Benjamin de Ceulaer, do Lokeren, e o sérvio Dejan Stankovic, do Inter de Milão, completam a lista.

Premiação da Bola de Ouro

Criado pela Fifa em 1991, o prêmio de melhor jogador do mundo teve 14 vencedores até hoje, sendo os recordistas Ronaldo (1996/97/2002) e Zidane (1998/2000/03). Com duas inidicações, Lionel Messi pode se juntar este ano à dupla de astros. Caso conquiste o tri, o craque argentino entrará para a história como o primeiro a levar a Bola de Ouro três vezes consecutivamente.

Neymar, por sua vez, pode ser o primeiro a atuar fora da Europa a ficar entre os três primeiros. A entidade divulgará os finalistas no próximo dia 5 de dezembro. A cerimônia será no dia 9 de janeiro, no Palácio de Congressos, em Zurique (Suíça).

Além do Fenômeno, outros quatro brasileiros conquistaram o prêmio: Ronaldinho Gaúcho (2004/05), Romário (1994), Rivaldo (1999) e Kaká (2007). Completando a lista de 'melhores do mundo', vêm o alemão Lothar Matthäus (vencedor da primeira edição), o holandês Marco Van Basten (1992), o italiano Roberto Baggio (1993), o liberiano George Weah (1995), o português Luis Figo (2001), o italiano Fabio Cannavaro (2006) e o português Cristiano Ronaldo (2008).

Em 1995 e 1996, Romário também quase fez história ao aparecer entre os melhores atuando no Brasil. Com a camisa do Flamengo, o camisa 11 foi o quarto colocado no ano do centenário do clube, em eleição apenas da Fifa na época. Em 1996, quando também defendeu o Valencia, terminou em 10º.

Entre os dez concorrentes a melhor técnico, novamente os favoritos são o espanhol Pep Guardiola, do Barcelona, e o português José Mourinho, do Real Madrid. O também luso André Villas-Boas, que conquistou quatro títulos pelo Porto e assumiu o Chelsea recentemente, é uma das novidades. Óscar Tabárez, da seleção uruguaia, é outro importante nome. Entre as mulheres, a brasileira Marta está garantida na lista final e deverá figurar entre as três melhores no dia 5.

Confira todos os candidatos:

Benjamin de Ceulaer (Bélgica, Lokeren-BEL)
Giovani dos Santos (México, México)
Julio Gómez (México, México sub-17)
Zlatan Ibrahimovic (Suécia, Milan-ITA)
Lisandro López (Argentina, Arsenal-ARG)
Lionel Messi (Argentina, Barcelona-ESP)
Neymar (Brasil, Santos-BRA)
Heather O’Reilly (Estados Unidos, Estados Unidos feminino)
Wayne Rooney (Inglaterra, Manchester United-ING)
Dejan Stankovic (Sérvia, Inter de Milão)