quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pensando em Ricardo Gomes, Trem da Colina bate a carroça


Sentido pelo técnico Ricardo Gomes, que segue internado na UTI, mas demonstrando melhoras, o Vasco fez um bom jogo e venceu o CEará, por 3 a 1, com bastante tranquilidade, pela 20ª rodada do Brasileirão. A partida disputada em um horário diferente, às 18 horas, em São Januário, no Rio de Janeiro, não teve muito apoio do público, que teve muitos espaços em branco na arquibancada e até no segundo tempo, os torcedores ainda chegavam.

Como a rodada só está começando, o Vasco assumiu a vice-liderança do Brasileirão, com 38 pontos e segue há dois do Corinthians, que venceu o Grêmio, por 3 a 2. O Ceará, por sua vez, estaciona com 25 pontos, em 13º e com o complemento da rodada, pode cair algumas posições.

Começou com tudo e tirou o pé!
O Vasco começou com tudo, desde os primeiros minutos pressionou e tentou fazer o seu gol. Logo aos três, Fagner cruzou na área, Alecsandro fez o corta luz e a bola sobrou para Éder Luis, que bateu de primeira e acertou a trave de Diego. No minuto seguinte, o Vasco teve mais uma chance.

Após cruzamento na pequena área, Alecsandro, bem posicionado, testou com força e obrigou Diego a fazer uma linda defesa e salvar o Ceará. Após estes dez minutos de muita pressão, o Ceará conseguiu equilibrar as ações da partida e o jogo ficou muito preso no meio-campo e com muitos erros de passe, de ambos os lados.

O Vasco voltou ao campo de ataque aos 28 minutos. Éder Luis fez boa jogada individual, invadiu a área e tentou o chute cruzado. Diego fez uma linda defesa, mas deu rebote no pé de Alecsandro, que arrematou de primeira. Mas, em cima da linha, a defesa cearense afastou o perigo.

Gol e tranquilidade!
O Vasco voltou melhor para o segundo tempo e foi com tudo para cima do Ceará. De tanto pressionar, chegou ao primeiro gol logo aos seis minutos. Éder Luis fez boa jogada individual e cruzou na pequena área. Élton, que entrou na vaga de Alecsandro no intervalo, desviou para o fundo das redes e fez o primeiro da partida e o seu quinto no campeonato.

O Vasco se fechou e começou a apostar em rápidos contra-ataques. Aos 16 minutos, o time do Ceará foi para o ataque e após cobrança de falta de Thiago Humberto, a bola sobrou para Diego Souza, que puxou em velocidade para o ataque e cruzou para Éder Luis, que desviou para o fundo das redes.

No minuto seguinte, o goleiro Fernando Prass tentou sair jogando com a bola, mas acabou perdendo para Michel. A bola sobrou fácil para Washington, que com o gol aberto bateu para o fundo das redes e deu esperança aos torcedores cearenses. Mas, no minuto seguinte, Élton acabou com as esperanças de todos.

Em mais uma rápida jogada de ataque, Allan lançou para Felipe Bastos, que foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro para Élton, que mais uma vez, bem posicionado, desviou para o fundo das redes.

Próximos jogos
O Vasco volta ao gramado no próximo domingo, às 16 horas, contra o América, em Sete Lagoas, na Arena Jacaré. O Ceará, por sua vez, enfrenta o Internacional, às 18 horas, no Presidente Vargas.

Local
Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro
Emerson de Almeida Ferreira

Assistentes
Guilherme Dias Camilo e Fabrício Vilarinho da Silva
Renda
R$ 85.510,00

Público
5.428 pagantes
Gols
Vasco da Gama: Elton 20' 2T, Elton 6' 2T, Éder Luis 16' 2T
Ceará: Washington 19' 2T

Vasco da Gama

Fernando Prass;
Allan, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca;
Eduardo Costa, Rômulo, Juninho Pernambucano (Fellipe Bastos) e Diego Souza (Bernardo);
Éder Luis e Alecsandro (Élton).

Técnico: Cristovão Borges (interino)

Ceará

Diego;
Patrick (Felipe Azevedo), Erivélton, Fabrício e Vicente;
Michel (Edmilson), Heleno, Eusébio e Thiago Humberto;
Osvaldo e Marcelo Nicácio (Washington).

Técnico: Vágner Mancini

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Vozão goleia e aumenta crise no Bahia


O Bahia segue se aproximando da zona de rebaixamento e a situação do técnico Renê Simões ficou bastante complicada após a goleada sofrida na tarde deste domingo para o Ceará, por 3 a 0, na Vila Belmiro, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Thiago Humberto, Felipe Azevedo e Edmílson marcaram para os cearenses.

Com esse resultado, o Vozão se reabilitou e chegou aos 25 pontos, na 12ª colocação. Sem vencer há quatro partidas no Brasileirão, o Tricolor estacionou nos 20 e se encontra na 16ª posição, continuando muito perto da zona de rebaixamento.

Movimentação e Vozão na frente
Com os dois times precisando da vitória para se distanciarem da zona de rebaixamento, a partida começou movimentada, mas o Ceará era melhor e trocava passes no campo do Bahia. Aos sete minutos, Marcelo Nicácio cobrou falta e a bola explodiu na barreira. Na sequência, Júnior aproveitou cruzamento de Marcos e cabeceou para fora, mas o árbitro estava assinalando falta. A resposta veio com Osvaldo, que após uma dividida caiu dentro da área e ficou pedindo pênalti, mas nada foi marcado.

O Vozão abriu o placar aos 16 minutos em um lance polêmico. Thiago Humberto recebeu dentro da área e bateu rasteiro no canto de Marcelo Lomba, que saltou, mas não conseguiu fazer a defesa. O meia alvinegro estava em posição irregular. Após sofrer o gol, o Tricolor baiano acordou e passou a criar mais oportunidades. Aos 22, Diones aproveitou cruzamento de Jones Carioca e cabeceou nas mãos de Diego.

O time cearense quase ampliou três minutos depois. Marcelo Lomba saiu jogando errado e a bola sobrou para Boiadeiro, que bateu rasteiro pela linha de fundo. O empate baiano quase saiu aos 30. Jones fez boa jogada individual e cruzou. A zaga do Vozão tentou aliviar o perigo, mas a bola acertou Marcos e quase entrou. Na sequência, Júnior invadiu a área e bateu com força, para grande defesa de Diego.

Aos 40 minutos, Júnior aproveitou cruzamento de Fabinho e cabeceou nas mãos do goleiro cearense. A resposta veio na sequência, quando Vicente passou por Marcos e bateu para grande defesa de Marcelo Lomba. No último lance de perigo do primeiro tempo, Lulinha recebeu na entrada da área e bateu colocado. A bola passou raspando a trave de Diego.

Virou goleada...
Diferente do primeiro tempo, Ceará e Bahia voltaram do intervalo mais acordados e criaram boas chances no começo. Aos três, Boiadeiro puxou para o meio e bateu com força, mas a bola saiu por cima. Depois, Jones arriscou de longa distância e Diego fez defesa segura. O Bahia tinha mais posse de bola e buscava o empate. Aos dez, Lulinha recebeu passe de Marcos e ficou de frente com Diego. No entanto, o meia pegou mal e mandou para fora, desperdiçando grande oportunidade.

O Tricolor baiano cresceu bastante de produção no segundo tempo e tinha maior posse de bola, mas não conseguia chegar com muito perigo ao gol de Diego. Preocupado com a marcação, o Ceará recuou bastante e procurava matar o jogo no contra-ataque, mas sem muito sucesso. O grio de gol ficou engasgado na garganta dos baianos aos 31 minutos.

Jones invadiu a área e bateu para grande defesa de Diego. No rebote, Júnior completou de cabeça e o goleiro salvou o Ceará novamente. Diego voltaria a trabalhar em chute de Marcos. Quando o gol de empate do Bahia estava amadurecendo, o Vozão ampliou aos 35 minutos. Osvaldo fez grande jogada individual, passou pelo zagueiro Titi e rolou para Felipe Azevedo, que teve o trabalho de concluir.

Após o gol, o Ceará quase marcou o terceiro no minuto seguinte. Marcelo Nicácio arriscou de fora da área e a bola explodiu na trave de Tiago. Depois foi a vez de Felipe Azevedo assustar, mas o goleiro baiano estava atento e fez a defesa. O Vozão fechou o placar aos 46. Edmílson cobrou falta por cima da barreira e Tiago sequer saltou para tentar fazer a defesa.

Próximos jogos
Na abertura do returno do Brasileirão, o Ceará enfrenta o Vasco da Gama na próxima quarta-feira, às 18 horas, no Estádio São Januário. Na quinta-feira, o Bahia recebe o América-MG, às 20h30, no Estádio do Pituaçu.

Técnico dá susto e clássico termina sem gols!


O Vasco teve tudo para sair de campo comemorando a vitória, com um jogador a mais todo o segundo tempo não conseguiu furar o bloqueio de Felipe. O Flamengo, por sua vez, pouco fez e se preocupou mais em defender, por isso, na tarde deste domingo, no Engenhão, pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão, apenas empataram por 0 a 0.

O fato triste da partida aconteceu com o técnico Ricardo Gomes. Na metade do segundo tempo, ele começou a passar mal e teve que sair do banco de reservas de ambulância. Após ser atendido, foi detectado que ele estava sofrendo de hipertensão.

Com o empate, os times não mudam na classificação. O Flamengo fica em segundo, com 36 pontos, enquanto, o Vasco, está na quarta colocação, com 35 pontos conquistados. Assim, os times começam o segundo turno nas primeiras colocações.

Vasco leva vantagem!
Como de costume, o Flamengo começou o jogo trocando passes no seu campo de ataque e buscando um espaço na defesa do Vasco, que apostava nos contra-ataques para chegar com perigo. A primeira chance foi dos Rubro Negros, aos cinco minutos, com Leo Moura de fora da área. A resposta veio logo em seguida, com um cruzamento e Alecsandro testando para boa defesa de Felipe.

O jogo caiu de ritmo na metade do primeiro tempo, com os times pouco criando e muitas faltas sendo feitas no meio-campo. Uma das tônicas da jogo era a quantidade de passes errados, os dois times erravam muito e foi num lance assim, que no final do primeiro tempo o Flamengo se complicou de vez.

O zagueiro Welinton foi sair trocando passes no seu campo de defesa, mas ele tocou direto para Diego Souza, que saiu em velocidade. Para não perder o lance, o defensor cometeu falta no meia e acabou sendo expulso, por ser o último homem. Na cobrança da falta, Juninho Pernambucano acertou o poste de Felipe.

Susto!
Sem zagueiros no banco, Vanderlei Luxemburgo voltou com Willians na zaga e Luiz Philipe e Negueba nos lugares de Deivid e Bottinelli. Acabavam-se ali as chances rubro-negras de vencer o clássico.

O Vasco, naturalmente, tentou se impor, mas não conseguiu aproveitar a vantagem numérica. Os jogadores cruzmaltinos pareceram se abater com o problema com o seu técnico, que deixou o campo de ambulância aos 25 minutos do segundo tempo.

Elton teve a última grande chance, quando ia marcar lindo gol de calcanhar. Mas Felipe novamente apareceu bem, segurando o empate que soou como vitória para os rubro-negros.

Com gols de gênios, clássico termina empatado


Em um clássico bastante equilibrado, Santos e São Paulo empataram por 1 a 1 na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O resultado foi considerado bom pelo lado tricolor, que jogou com um a menos desde a metade do primeiro tempo.

O Sampa não sabe o que é perder há cinco partidas, sendo quatro empates seguidos e se encontra na terceira colocação, com 35 pontos - dois a menos que o líder Corinthians. Enquanto isso, o Peixe chegou aos 22 e está na 14ª colocação.

Tricolor surpreende com um a menos
Jogando em casa e contando com um maior número de torcedores, o Santos partiu para cima desde o começo e assustou logo aos dois minutos. Neymar cobrou falta com força e Rogério Ceni espalmou para escanteio. O São Paulo não conseguia chegar com perigo ao gol de Rafael, devido a marcação sob pressão dos santistas. Enquanto isso, Neymar era bastante caçado dentro de campo e nos primeiros cinco minutos sofreu quatro faltas.

O primeiro chute do Tricolor veio aos 16, quando Carlinhos Paraíba arriscou de longe e mandou para fora. Na sequência, Borges bateu de fora da área e Rogério Ceni fez tranquila defesa. Após pressão do Santos, o Sampa começou a se soltar e criou boa oportunidade aos 25. Lucas fez boa jogada individual e cruzou para a área. Na tentativa de afastar o perigo, Henrique quase fez gol contra.

O São Paulo viu sua situação ficar mais complicada com a expulsão do volante Carlinhos Paraíba, que recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com um a menos em campo, o time do Morumbi recuou e passou a jogar no contra-ataque. Aos 37, Paulo Henrique Ganso aproveitou rebote de João Filipe e bateu com força, mas a bola foi para fora.

Quando o primeiro tempo estava se encaminhando para o fim, o Tricolor surpreendeu em uma grande jogada de Lucas. Aos 45 minutos, o meia deixou Durval para trás, deu um drible da vaca em Edu Dracena e fuzilou o goleiro Rafael, que chegou a tocar na bola, mas não conseguiu fazer a defesa.

Peixe acordou...
Após levarem uma bronca do técnico Muricy Ramalho, os jogadores do Santos voltaram com tudo e quase chegaram ao empate logo aos dois minutos. Borges fez muito bem o trabalho de pivô e rolou para Léo, que chegou batendo de primeira para fora. Na sequência, Neymar cobrou falta por cima da barreira e a bola passou com perigo. Atento, Rogério Ceni apenas acompanhou. A resposta do Tricolor veio aos 13 e quase foi mortal.

Lucas deu grande passe para Wellington, que invadiu a área e foi travado por Rafael na hora da finalização. O Tricolor quase marcou o segundo na sequência. Dagoberto recebeu dentro da área e bateu para grande defesa do goleiro santista, que fechou muito bem o ângulo. Aos 21, Felipe Anderson arriscou de muito longe e quase surpreender Rogério Ceni.

Buscando o empate, o Santos assustou na sequência. Danilo cruzou e Borges cabeceou, mas Rogério Ceni estava atento e espalmou para escanteio. O artilheiro perdeu mais uma boa oportunidade ao receber passe de Neymar e bater por cima do gol. Mas aos 35 minutos não teve jeito. Paulo Henrique Ganso tabelou com Alan Kardec e bateu forte de primeira, acertando o ângulo do goleiro são-paulino.

Animado com o empate, o Peixe quase chegou a virada na sequência. Neymar bateu escanteio na cabeça de Alan Kardec, que mandou por cima. Aos 42 minutos, Borges recebeu passe de Neymar e mesmo sem ângulo arriscou, mas a bola foi para fora. Ganso estava livre dentro da área pedindo o passe. Depois disso, o Santos bem que tentou, mas não conseguiu furar a retranca tricolor e a partida terminou empatada.

Próximos jogos
Na abertura do returno do Brasileirão, o Santos enfrenta o Internacional na próxima quarta-feira, às 21h50, no Beira Rio. No mesmo dia e horário, o São Paulo recebe o Fluminense, no Morumbi.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fogão "assa" o Galo e avança na Sul-Americana


Podendo empatar o jogo, o Botafogo veio a campo com um time misto e conseguiu segurar o ímpeto do Atlético-MG. Agora, classificado às oitavas-de-final, o Botafogo aguarda seu adversário que sairá do confronto entre Deportivo Cali-COL e o vencedor do jogo entre Universidad César Vallejo-PER e Santa Fe-COL.

Sofrível, mas o Fogão abre o placar
Em um primeiro tempo de poucas emoções, Atlético foi quem teve a iniciativa de ataque e criou as melhores chances. Aos dez minutos, Serginho recebeu na esquerda, cortou para o meio e chutou com muito perigo, mas a Bola passou à esquerda do goleiro Jefferson!

Apesar de seguir no ataque, o Galo pecava na pontaria. Em diversas oportunidades, tanto com Serginho, quanto com Richarlyson, o time esteve perto de marcar, mas as tentativas foram desperdiçadas.

Somente aos 34 minutos o Galo teve outra chance clara de gol. Caio disparou o petardo de fora da área, o goleiro alvinegro espalmou para frente, mas o ataque não chegou e Fábio Ferreira afastou o perigo.

O Botafogo pouco criou, mas no finalzinho da primeira etapa o Fogão conseguiu o gol. O zagueiro do Galo, Leonardo Silva, se enrolou com Herrera dentro da área e o derrubou. O árbitro, de forma contundente, apontou a marca da penalidade. O próprio Argentino foi para a cobrança e abriu o placar no Engenhão.

Sem emoção. Fogão Classificado!
No começõ da segunda etapa o Botafogo começou com maior posse de bola e conseguiu criar algumas oportunidades, porém não tão claras a ponto de assutar o goleiro Renan Ribeiro do Galo.

Somente aos 11 minutos, a primeira grande chance do Fogão. Elkesoin fez ótima jogoada individual, chegou à frente de Renan e chutou de esquerda, mas a bola passou tirando tinta da trave e foi para fora.

Apesar do dominio do Fogão, O Atlético chegou com muito perigo, quando, aos 12 minutos, Daniel Carvalho cobrou escanteio na cabeça de Magno Alves, que carimbou o travessão da meta botafoguense.

Após um in´picio agitado, o jogo voltou a cair de produção e os times passaram a disputar a bola no meio de campo, o que deixou o jogo truncado e sem criatividade. Com isso, o placar permanceu como terminou o primeiro tempo e o Fogão avançou na Copa Sul-Americana.

sábado, 20 de agosto de 2011

Verdão do Cariri goleia, consolida reação e foge da degola!

Jogando diante da sua torcida, no Estádio do Romeirão, na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, o Icasa conquistou uma bela vitória diante do Goiás, ao vencer o jogo, válido pela 18ª rodada da Série B, por 4 a 2. Esta é a segunda vitória seguida do time Cearense, com destaque para o ataque, que em dois jogos marcou nove gols.

Com a vitória, o Icasa subiu para a décima colocação, com 24 pontos ganhos. O Ceará, por sua vez, desperdiçou a chance de encostar nos grupo de acesso. Com a derrota, o time se manteve em sexto lugar, com 25 pontos conquistados.

Bem movimentado!
Goiás e Icasa começaram o primeiro tempo buscando o ataque e proporcionando um jogo aberto e bem movimentado. Apesar de ter mais posse de bola, o Icasa conseguia chegar ao ataque, mas não conseguia a finalização.

O goiás, por sua vez, conseguiu finalizar mais e este muito perto de abrir o placar aos 24 minutos. A zaga do Verdão do Cariri falhor e Felipe Amorim aproveitou para driblar o goleiro Marcelo Pitol, mas não conseguiu chutar ao gol. A bola cruzou a pequena área, e Carlos Alberto, sozinho, chutou para fora, desperdiçando uma chance incrível.

O Icasa respondeu logo em seguida e chegou a balançar as redes, mas não pode comemorar. Aos 25 minutos, Diego Palhinha avançou pela grande área e chutou forte. Harlei espalmou, a bola sobrou para Marciano, que em impedimento, marcou gol. Mas o árbitro Cláudio Mercante anulou, apontando impedimento.

O Icasa se manteve no ataque e a insistência deu resultado. Aos Aos 40 minutos, o lateral-direito Osmar recebeu a bola na direita, ajeitou e acerto um belo chute , colocando o Icasa na frente do placar.

Icasa vence em casa!
Na volta para a segunda etapa, Goiás quase marcou logo aos dois minutos. No lance, Douglas chutou de fora da área e Marcelo PItol fez grande defesa. Na sequência o Icasa foi mais eficiente e ampliou o placar. logo aos três minutos, quando Diogo França entrou na área, driblou Harlei e chutou para o fundo das redes.

O Goiás diminuiu aos 13 minutos com o lateral Douglas, que passou pelos zagueiros e bateu na saída de Marcelo Pitol. Na sequência, o Icasa voltou a ampliar. Aos 15 minutos o volante Dodó entrou driblando na área do Goiás e bateu na saída de Harlei, anotando o terceiro do time Cearense.

O Verdão voltou a descontar aos 21 minutos, com Elivélton, que acertou um ótimo chute de fora da área e marcou o segundo do time goiano. O Icasa, por sua vez, aumentou o placar aos 29 minutos, com Diogo França, que chutou de fora da área e fez o quarto gol do time Cearense.

Próximos jogos
Na próxima terça-feira, o Goiás s receberá o Guarani, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, a partir das 20h30, em partidia válida pela 19ª rodada. O Icasa, por sua vez, vai ao Canindé, em são Paulo, enfrentar a Portuguesa, no próximo sábado, a partir das 16h20.

Local
Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte-CE
Árbitro
Cláudio Mecante-PE

Assistentes
Ubirajara Ferraz Jota-PE e Elan Vieira Souza-PE
Renda
R$ 21.485,00

Público
2.489 pagantes
Cartões Amarelos
Icasa:Everaldo
Goiás:Rafael Toloi, Alan Bahia
Gols
Icasa: Osmar 40' 1T, Diogo 29' 2T, Diogo 3' 2T, Dodó 15' 2T
Goiás: Elivelton 21' 2T, Douglas 13' 2T

Icasa

Marcelo Pitol;
Luiz Henrique, Ramon e Everaldo;
Osmar, Dodó, Marino, Junior Xuxa (Diogo Givanildo), Diego Palhinha (Vinícius Freitas) e Janilson;
Marciano (Fabio Lima)

Técnico: Márcio Bittencourt.

Goiás

Harlei;
Douglas, Rafael Tolói, Ernando e Andrezinho (Max Santos);
Marcinho Guerreiro, Carlos Alberto, Alan Bahia e Diniz (Elivélton);
Wellington (Marcelo Costa) e Felipe Amorim

Técnico: Márcio Goiano.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Victor facilita e carroça passa por cima de mais um!


O Grêmio não consegue emplacar no Brasileirão. Na noite desta quarta-feira, pela abertura da 17ª rodada, foi facilmente pelo Ceará, que jogando no Presidente Vargas, em Fortaleza, com mais uma festa dos seus torcedores, que lotaram as dependências do Estádio, bateu facilmente o Tricolor por 3 a 0, com mais duas falhas do goleiro Victor.

Com o resultado, a Carroça cearense já está na 11ª colocação, com 22 pontos ganhos e chega ao seu segundo jogo sem derrota. O Grêmio, por sua vez, fica com 18 pontos, em 14º. Fora de casa, o Tricolor ainda não conseguiu um bom resultado, com Celso Roth no comando.

Vozão melhor!
Como a maioria dos times de Celso Roth, o Grêmio começou fechado e congestionando bastante o meio-campo, atrapalhando muito as jogadas ofensivas do Ceará, que não chegava com perigo e estava perdido no campo de ataque. Mas, com os gritos da sua torcida, que lotaram as dependências do PV, o time foi melhorando com o tempo passando.

Se nas jogadas individuais, o Ceará não chegava com as jogadas próximas a área, foi num chute a distância que a rede balançou. Eusébio, aos 33 minutos, soltou um petardo de fora da área e acertou o ângulo de Victor, que desta vez, nada pode fazer.

O Grêmio criou uma chance apenas aos 40 minutos do primeiro tempo. Bruno Collaço fez boa jogada e cruzou na área, na cabeça de Douglas, que livre, testou por cima do gol, perdendo uma chance incrível de empatar o duelo.

Gol relâmpago!
O Ceará voltou com tudo e logo no primeiro minuto ampliou a partida. Thiago Humbertou lançou Marcelo Nicácio, a bola estava fácil para defesa do Grêmio, mas Victor saiu mal do gol, furou a bola, que ficou limpa para Marcelo Nicácio bater para o fundo das redes e fazer a festa dos torcedores.

O Grêmio foi para cima e criou boas chances para descontar o placar, mas quem voltou a falhar, mais uma vez, foi o goleiro Victor. Ele foi dar um chutão para frente e pegou mal na bola, que ficou fácil para Marcelo Nicácio. Ele tocou para Thiago Humberto que bateu cruzado, fraco, mas o arqueiro Tricolor espalmou fraco, no pé de Marcelo Nicácio, que bateu para o gol aberto.

Com o resultado negativo, o Grêmio tentou chegar ao campo de ataque e pelo menos fazer o seu gol de honra. Mas numa noite em que nada deu certo para o Tricolor, o time foi facilmente superado pelo Ceará, que segue subindo na classificação do BRasileiro.

Próximos jogos
O Ceará volta aos gramados no próximo sábado, às 18 horas, contra o Cruzeiro, em Sete Lagoas. Já no domingo, às 16 horas, em Goiânia, o GRêmio enfrenta o Atlético, num jogo direto pela zona de rebaixamento.

Presidente da FIA, Jean Todt defende ida da F-1 para mercados emergentes


De passagem pelo Brasil para promover uma campanha pela segurança no trânsito, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Jean Todt, analisou a nova realidade da Fórmula 1. Em uma entrevista exclusiva, a maior autoridade do esporte a motor do planeta falou sobre a tendência da categoria em realizar GPs em países com pouca tradição no universo das corridas e do expressivo número de ultrapassagens gerado pelas novas regras. O ex-diretor esportivo da Ferrari também comentou o momento nada favorável de seus antigos pilotos, Michael Schumacher e Felipe Massa.

As novas regras, que foram aplicadas para gerar um aumento no número de ultrapassagens, enfrentaram a resistência de alguns fãs quando entraram em vigor. O senhor as vê como positivas para a categoria?
Jean Todt: Este é um dos papéis da Fórmula 1, desenvolver novas tecnologias, como a recuperação de energia cinética, algo que você pode encontrar futuramente em um carro de rua. Penso que é absolutamente essencial que o carro de corrida contribua para a melhoria dos nossos carros de passeio. Sobre a asa móvel, tem se demonstrado muito eficiente na tarefa e aumentar as ultrapassagens. Muitas pessoas concordavam que não havia ultrapassagens suficientes na Fórmula 1. A influência dos pneus do novo fornecedor também tem sido decisiva, então fizeram um bom trabalho neste sentido. Todo este pacote, com Kers, a asa móvel e os novos pneus tornaram as corridas espetaculares.

Nos últimos anos, diversos países sem tradição no esporte a motor ganharam o direito de receber GPs, enquanto algumas provas tradicionais, como Bélgica e Alemanha, enfrentam problemas financeiros para a realização de suas corridas. Esta Fórmula 1 mais globalizada não corre o risco de se afastar de suas raízes?
É essencial mesclarmos corridas em pistas históricas, como Silverstone, Monte Carlo e Interlagos, com novos países. O mundo está mudando, e hoje é crucial haver GPs em praças como Cingapura, Malásia, China, Coreia e India. Não é necessariamente uma nova Fórmula 1, mas atualmente há muito interesse nos países em ascensão, que atraem muita atenção da mídia, como Abu Dhabi, que tem apresentado uma organização primorosa em seu evento. Temos muito interesse em visitar a Índia, e no próximo ano estaremos de volta à América do Norte, com a prova do Texas. Queremos uma prova na Rússia, então todos estes países serão cobertos pelo calendário da Fórmula 1. Com a proibição dos testes durante a temporada, criou-se uma nova fonte de custos, com o desenvolvimento dos carros em simuladores e túneis de vento. Qual o melhor caminho para a categoria? Às vezes vemos muitos excessos na Fórmula 1. Não limitar os testes era algo muito dispendioso, mas agora, sem testes desde o início até o fim da temporada, também não é bom. Saímos de um extremo ao outro. Neste cenário de excessos, estamos estudando introduzir testes no meio da temporada, utilizando jovens pilotos, o que seria benéfico para todos.

O que acontece com Felipe Massa?
É muito difícil, para mim, dizer o que está havendo. Felipe é um ótimo piloto, uma grande pessoa. Quase conquistamos um título juntos em 2008, quando ele venceu de forma magistral no Brasil. Infelizmente, tivemos problemas no pit stop na corrida de Cingapura, e também uma quebra a poucas voltas do fim quando ele liderava na Hungria. Se não fossem os nossos problemas, sinto que provavelmente ele teria vencido. Depois ele sofreu um terrível acidente em Budapeste, que quase tirou sua vida, mas escapou por milagre e pôde voltar em 2010. Creio que ele tenha tido alguma dificuldade no início, ainda mais tendo como companheiro um dos melhores pilotos do mundo, o Fernando Alonso. Estou convencido que ele voltará em breve à velha forma, e ele merece isso.

Como antigo chefe de Felipe, o senhor teria algum conselho a dar?
Gosto muito do Felipe, o conheci quando ainda disputava um campeonato numa categoria de base na Itália. Naquela época observei seu trabalho cuidadosamente e o contratei para fazer parte de programa de pilotos da Ferrari. Ele se tornou piloto titular por ser um dos mais talentosos de sua geração. É um grande cara, e realmente espero, por ele e pelo, Brasil que Felipe volte aos seus melhores dias. Mas agora sou presidente da FIA, portanto não estou envolvido em seu dia a dia.

Michael Schumacher é outro piloto que o senhor conhece muito bem. Diante dos resultados ruins, seu retorno à Fórmula 1 foi uma decisão errada?
Para o esporte foi muito bom ter um grande piloto como Michael voltando à cena, naturalmente criou muita expectativa. Ele está entre os grandes campeões da história, venceu sete campeonatos na Fórmula 1, cinco deles pela Ferrari, e decidiu encerrar sua carreira aos 38 anos de idade. Sempre ligado em velocidade, se interessou pelas corridas de moto, mas elas são muito perigosas, e teve até alguns acidentes. Michael enfrentou algumas dificuldades em seu retorno no ano passado, mas o sucesso na Fórmula 1 depende de uma série de combinações. Você precisa ser um grande piloto e estar no melhor carro, em um dos melhores times. Acredito que a Mercedes tenha pessoas talentosas, que sejam capazes de fazer uma máquina à altura se seu talento, mas no momento ele não está guiando um dos melhores carros. Atualmente os resultados têm sido desapontadores, mas tenho certeza de que, em um carro vencedor, ele possa demonstrar do que é capaz.

Como o senhor avalia esta temporada?
No início parecia haver um domínio de apenas um time, com a bela combinação entre Sebastian Vettel e a RBR. Porém, de quatro ou cinco corridas para cá, as coisas estão mais competitivas. Já temos quatro vencedores diferentes a esta altura, e espero boas disputas para as próximas corridas. Vettel tem muito talento, mas está guiando um carro muito bom. No momento, ele e a equipe têm se mostrado a melhor combinação, especialmente pelo que fizeram no início da temporada.

O que se pode esperar para o futuro da Fórmula 1?
A Fórmula 1 é um dos esportes mais populares do mundo, desperta muito interesse por onde passa. Sempre estamos vendo algum país querendo sediar um GP. Estou muito feliz em visitar o Brasil hoje e saber que há algo em torno de 45 milhões de pessoas assistindo às corridas, isso é fascinante. O Brasil receberá o último GP da temporada, e imagino que seja um sucesso novamente. Falando pela FIA, que é responsável por todo o esporte a motor no mundo, é importante que estejamos envolvidos em ações pela segurança nas ruas e estradas. É uma parte essencial associar isso ao esporte. O Brasil é um país muito grande, tem 200 milhões de pessoas, e todos os anos 25 mil pessoas morrem no trânsito, enquanto 300 mil pessoas ficam feridas. Espero realmente que diversas ações sejam planejadas e aplicadas para salvar vidas.

Com 'vida de paulista', Adriano corre para estrear contra o Flamengo


A chance ainda é pequena, mas Adriano tem trabalhado para que sua estreia pelo Corinthians seja contra o Flamengo, no dia 7 de setembro, no Pacaembu. Em entrevista ao jornal O Globo, o Imperador falou de sua "vida de paulista", que inclui uma nova namorada, e admitiu um gostinho especial por poder retornar contra seu ex-time.

- Voltar contra o Flamengo seria muito emocionante. O clube sempre fez parte da minha vida. Todo mundo sabe que tenho carinho muito grande com o torcedor rubro-negro. Mas, é claro, que também posso ficar um pouco mais nervoso. Você está acostumado a jogar a favor e depois está contra. E, se rolar, vai ser em São Paulo e não no Maracanã (risos). Adoro o Maracanã... – disse Adriano.

O Imperador admitiu que queria voltar ao Flamengo. Afirmou “respeitar a vontade” da comissão técnica e da presidente Patrícia Amorim, mas disse ter ficado magoado e que esperava por “mais carinho” daqueles quem comandam o clube.

- Os torcedores e o grupo me queriam, mas não aconteceu. Sempre quis jogar no Flamengo e falo isso mesmo sendo jogador do Corinthians, clube que eu vou honrar a camisa. Não estou deixando de lado o Corinthians. Eu tive a minha criação no Flamengo, né? Desde os sete anos...Um pouco mais de carinho eles deveriam ter tido comigo. E isso não tem nada a ver com os torcedores. É com o clube e o técnico.

O atacante chegou ao Corinthians em abril, com uma lesão no ombro direito. Durante um treino, machucou o tendão do pé esquerdo e precisou passar por cirurgia. Chegou a engordar 10 quilos, mas já perdeu cinco, e está na reta final da recuperação. Tite e a comissão técnica evitam cravar uma data de retorno.

O Imperador também enalteceu a amizade com Ronaldo. Ele disse que o Fenômeno tem sido um dos que mais lhe incentiva a trabalhar duro para poder estrear logo. O lateral Alessandro e o atacante Emerson Sheik são, segundo Adriano, seus principais amigos no elenco alvinegro.
Adriano se mostrou esperançoso na possibilidade de vir a se tornar um ídolo da Fiel.

- Acho que tenho grandes chances de entrar no coração do corintiano. Pela minha característica de jogo, de lutar e correr atrás. E faço bastante gols. Tenho de tudo para ganhar esta torcida, como ocorreu com o Ronaldo. Espero que possa ser igual, apesar de que o Ronaldo é o Ronaldo. Não dá para comparar. Ele conquistou muito mais coisas do que eu. Pensando bem, é bem difícil ser como ele é, mas vou tentar ser 60%, 70% do que ele foi para o Corinthians.

Adriano disse que ainda mantém o sonho de voltar à Seleção Brasileira, e encheu a dupla Neymar e Ganso de elogios.

- É uma pressão muito grande e o Neymar e o Ganso, que são nomes de peso hoje, vão aprender a lidar com isso. Eles são novos e, diferentemente do que aconteceu comigo, não estão atuando com jogadores muito mais experientes do que eles. Sonho voltar bem com o Corinthians, depois ter chance na seleção e, quem sabe, disputar a final da Copa do Mundo no Maracanã... Conhecer bem o estádio faz toda a diferença. E eu conheço o Maracanã.

Programa de paulista


Adriano disse que cortou carboidratos da dieta e só tem comido massa uma vez por semana. Não negou, porém, que continua tomando “uma cervejinha” durante as folgas. Em São Paulo, sem praia, tem feito “programa de paulista”: gosta de jantar no Shopping Higienópolis e assistir a filmes no cinema do Shopping Cidade Jardim, “que tem aquelas poltronas que deitam”.

O Imperador está morando sozinho na capital paulista, e revelou estar com uma namorada nova, “que não é paulista nem carioca”, há três meses.

- A gente não mora junto e nos conhecemos em São Paulo. Não posso ficar falando... Ela é totalmente diferente das outras namoradas que tive. É tranquila. Graças a Deus estou muito bem e torço para que este relacionamento dure muito.

Adriano terminou a entrevista falando de fama.

- Ainda me sinto Imperador porque conquistei este título com muita luta. Até quando eu parar de jogar serei o Imperador. Mas também, por ser o Imperador, estão de olho em mim. Sim, os jornalistas gostam de pegar no pé. Nunca reclamei das críticas e sim de como são feitas algumas delas. Faço de tudo para não dar mais motivos, mas sempre conseguem (risos).

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Schumacher garante permanência na Fórmula 1 em 2012: 'Isso é definitivo'


Primeiro, foi a empresária quem fez questão de negar. Agora, Michael Schumacher voltou a rechaçar qualquer possibilidade de ficar fora da Fórmula 1 na próxima temporada. O piloto alemão, que teve algumas declarações sobre o assunto publicadas no jornal italiano “Corriere dello Sport” no início do mês, afirmou que estará no grid em 2012.

- Certamente eu estarei correndo no próximo ano, e isso é definitivo – afirmou o piloto da Mercedes, de acordo com o site "Planet F-1".

Aos 42 anos, no entanto, Schumacher ainda não sabe se continuará na Fórmula 1 depois disso.

- Precisaremos ver como as coisas vão acontecer e quanto terei de energia e diversão ali.

Embora espere uma evolução da Mercedes para a próxima temporada, Schumacher acredita que vencer as equipes de ponta (RBR, Ferrari e McLaren) talvez seja um passo além do possível.

Adeus, zica! Brasil sub-20 comemora classificação em disputa de pênaltis


A Seleção Brasileira já se sagrou campeã de uma Copa do Mundo na disputa de pênaltis, em 1994, mas o retrospecto de 2011 foi o que causou tamanha ansiedade quando o juiz Walter Lopez apitou o fim da prorrogação e o empate por 2 a 2 com a Espanha, neste domingo, no Estádio Hernán Ramírez Villegas, em Pereira, na Colômbia, pelas quartas de final do Mundial Sub-20.

Como não lembrar da Seleção feminina, que cedeu a igualdade no fim e acabou eliminada no Mundial contra os Estados Unidos? Ou, principalmente, da Copa América, quando Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred desperdiçaram suas cobranças diante do Paraguai? Graças às duas defesas do goleiro Gabriel e aos gols convertidos por Casemiro, Danilo, Henrique e Dudu, as memórias agora serão de comemoração. Ao menos até segunda ordem.

– Xô, zica. Acabou mais uma. Em nenhum momento eu pensei no que aconteceu na Copa América, pois isso acontece raramente, uma vez a cada dez anos. Foi uma eventualidade, o Brasil nunca foi de perder tantos pênaltis. Pensei nos nossos treinamentos, em como trabalhamos bem. Quando fomos para os pênaltis eu estava confiante, tranquilo. Tentei esperar ao máximo, mas tinha que escolher um canto. Sei do jeito que os espanhóis batiam, estudei antes do jogo. Ainda bem que acertei dois lados. Isso é competência, não é sorte – disse Gabriel, maior responsável pela classificação do Brasil à semifinal.

O técnico Ney Franco também lembrou das boas condições do gramado, que suportou a forte chuva que caiu durante grande parte do jogo.

– Na Copa América a Seleção jogou em um pasto, então também acho que faz diferença. Embora a gente tenha treinado muitas penalidades – afirmou.

Já visando ao confronto contra o México, na próxima quarta-feira, no mesmo palco, o atacante Henrique prefere menos emoção.

– Vamos tentar ganhar esse jogo no tempo normal porque pênalti é muita adrenalina (risos). Mas a nossa equipe estava em ótimas condições. A Espanha mostrou ser uma seleção muito qualificada e foi um jogo de igual para igual, quem saísse com a vitória nas penalidades seria merecedor pelo que as duas equipes fizeram nos 120 minutos.

Timão vacila no fim, mas continua na ponta


Ninguém esperava, mas o Corinthians acabou tropeçando diante de seus torcedores na tarde deste sábado e apenas empatou com o Ceará, por 2 a 2, no Estádio do Pacaembu, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. De bom apenas o empate do Flamengo com o Figueirense, que manteve o Timão na liderança.

Com 34 pontos, o time do Parque São Jorge se manteve na ponta empatado com o Flamengo, mas levando vantagem no número de vitórias (10 contra 9). Neste sábado, o técnico Tite completou a marca de 100 jogos no comando do Corinthians, mas certamente não foi o presente que ele esperava. Enquanto isso, o Vozão segue na zona intermediária, aparecendo em 12ª lugar, com 19 pontos.

Movimentação e dois gols
Para manter a liderança do Brasileirão, o Corinthians começou a partida em cima do Ceará e criou a primeira grande chance aos 12 minutos. William recebeu grande lançamento e saiu na cara do goleiro Diego, mas bateu em cima do camisa 1, levando os torcedores à loucura. Na sequência foi a vez do Vozão assustar. Felipe Azevedo chutou cruzado e Júlio César caiu bem para fazer a defesa.

A Fiel comemorou o primeiro gol aos 24 minutos. Paulinho tabelou com Danilo, invadiu a área e bateu rasteiro, contando com uma falha do goleiro Diego. No entanto, a alegria não durou muito. Cinco minutos depois, Osvaldo aproveitou falha de Leandro Castán e Chicão, que deixaram a bola passar e tocou na saída de Júlio César.

A resposta do Timão veio no minuto seguinte. Logo na saída de bola, Alex carregou e arriscou de longe, acertando um foguete no ângulo de Diego. Depois, Danilo bateu de fora da área, mas dessa vez o goleiro alvinegro conseguiu fazer a defesa. Na sequência, o meia cruzou para dentro da área e por muito pouco Jorge Henrique não conseguiu concluir de cabeça.

A última chance do Corinthians aconteceu aos 44 minutos. Ramón bateu de fora e Diego ia soltando a bola nos pés de Paulinho, mas conseguiu se recuperar e fez a defesa em dois tempos.

Timão vacila no final...
Na frente do marcador, o Corinthians voltou do intervalo mais preocupado com a marcação e o segundo tempo começou morno. Assim, o Ceará passou a se soltar dentro de campo e criou boa oportunidade aos 17 minutos. Boiadeiro aproveitou cruzamento e cabeceou para linda defesa de Júlio César. A bola aérea era a principal arma utilizada pelo Vozão.

O jogo caiu bastante de produção e uma boa oportunidade foi criada apenas aos 28 minutos, quando Paulinho recebeu passe de Jorge Henrique e bateu forte para fora. Na sequência, Weldinho cruzou e Jorge Henrique desviou exigindo grande defesa de Diego. No rebote, Liedson tentou completar, mas estava pressionado e mandou para fora.

Em busca do empate, o Ceará balançou as redes aos 37 minutos, com Marcelo Nicácio, mas o árbitro assinalou impedimento. No entanto, não teve jeito na sequência. Egídio cobrou escanteio e Fabrício desviou. Júlio César fez linda defesa, mas a bola sobrou para o volante Rudnei, que dentro da pequena área apenas completou.

Próximos jogos
O Corinthians terá pela frente na próxima quarta-feira o Atlético-MG, às 21h50, fora de casa, pela 17ª rodada do Brasileirão. Já o Ceará recebe o Grêmio, no mesmo dia, mas às 19h30, no Presidente Vargas.

Local
Pacaembu, em São Paulo
Árbitro
Paulo Henrique Godói Bezerra (SC)

Assistentes
Nadine Schram Camara Bastos (SC) e Marco Antônio Martins (SC)
Renda
R$ 896.739,50

Público
26.762 pagantes
Cartões Amarelos
Corinthians:Chicão
Ceará:Fabrício, Heleno, Michel
Gols
Corinthians: Paulinho 24' 1T, Alex 30' 1T
Ceará: Rudnei 39' 2T, Osvaldo 29' 1T

Corinthians

Júlio César;
Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Ramon;
Ralf, Paulinho, Danilo (Emerson) e Alex;
William (Liedson) e Jorge Henrique

Técnico: Tite

Ceará

Diego;
Boiadeiro, Fabrício, Anderson Luís (Edmilson) e Egídio;
Michel, Heleno, Rudnei e Felipe Azevedo (Marcelo Nicácio);
Roger (Washington) e Osvaldo

Técnico: Vágner Mancini

Campinense 1 x 1 Fortaleza - Ainda não deslancharam na Série C


O Fortaleza ainda não deslanchou no Campeonato Brasileiro da Série C – a terceira divisão. Neste domingo à tarde empatou, por 1 a 1, com o Campinense, por 1 a 1, no Estádio Amigão, em Campina Grande, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série C.

O líder do Grupo B ainda é o América-RN, que sábado, levou 3 a 0 do Guarany-CE, mas soma nove pontos. Depois aparecem dois clubes com seis pontos: Guarany e CRB. O Fortaleza e o Campinense têm quatro pontos cada.

Neste domingo o Campinense estreou o técnico Agnaldo Liz, substituto de Maurício Simões que se transferiu para o Salgueiro, que disputa a Série B.

Começo ruim
O primeiro tempo foi muito ruim tecnicamente. Mesmo jogando em casa o Campinense respeitou em demasia o Fortaleza, aceitando o fato do visitante ser mesmo superior no aspecto técnico.

O tricolor cearense ainda ameaçou em duas ou três vezes, mas em chutes de longa distância. O goleiro local, Sérvulo, esteve atento e segurou o zero a zero.

Volta com gol
Logo no reinício do jogo saiu o gol do Fortaleza. João Vitor desceu bem pelo lado direito, tabelou e bateu forte abrindo o placar, aos dois minutos.

A partir daí o jogo ficou à disposição do time cearense, mesmo porque o Campinense se viu obrigado a ir ao ataque, em busca, pelo menos, do empate. O Fortaleza ficou atrás na espera de um contra-ataque para ampliar o placar.

Aos 18 minutos, numa cabeçada de Fernando Gaúcho, o goleiro Lopes operou um verdadeiro milagre, segurando o placar para o Fortaleza. Alguns minutos depois, Lopes fez outra grande defesa.

A pressão do time da casa foi grande diante de um Fortaleza muito acuado. O empate justo saiu aos 36 minutos com Fernando Gaúcho, atacante que já defendeu Ituano e Guarani, em São Paulo.

Próximos Jogos
A sexta rodada será disputada no próximo final de semana. O Fortaleza vai até Sobral (CE) enfrentar o Guarany, domingo à tarde. Já o Campinense vai folgar na sexta rodada, voltando na sétima, quando vai enfrentar o próprio Fortaleza, na capital cearense.

Local
Estádio Ernani Sátiro, em Campina Grande (PB)
Árbitro
Claudionor dos Santos Junior-SE

Assistentes
Renison Nunes Freire-SE e Broney Machado-PB
Renda
R$ 35.814,00

Público
8.749 pagantes
Cartões Amarelos
Campinense:Daniel, Alyson
Fortaleza:João Victor, Vavá, Rogério
Gols
Campinense: Fernando Gaúcho 36' 2T
Fortaleza: João Victor 2' 2T

Campinense

Sérvulo;
Gilberto Matuto (Vanderson Cafu), Henrique, Diego Padilha e Alysson;
Luciano Totó, Samir (Jaime Junior), Daniel (Flávio Carvalho) e Washington;
Fernando Gaúcho e Anderson Oliveira.

Técnico: Agnaldo Liz

Fortaleza

Lopes;
Márcio Gabriel, Dezinho, Preto e João Victor;
Rogério (Vinícius), Escobar, Esley e Wellington Amorim;
Carlinhos Bala (Misael) e Vavá (Pereira).

Técnico: Arthur Bernardes

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sem nenhum interesse, Vasco fica perto da próxima fase


Mesmo não querendo nada, nem precisando da vaga na Taça Libertadores de 2011, o Vasco praticamente eliminou o Palmeiras da Copa Sul-Americana. Na noite desta quinta-feira, no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro, venceu o Verdão por 2 a 0 e ficou muito perto da vaga.

Como o regulamento é igual ao mesmo da Copa do Brasil, o Palmeiras precisa vencer por 2 x 0 para levar a partida aos pênaltis. Se fizer uma diferença de três gols, se classifica. Caso, o Vasco faça um gol, o Palmeiras terá que fazer quatro gols.

Muito sonolento!
O jogo começou em ritmo lento, com os dois times se alternando no campo de ataque, mas sem nenhuma grande jogada e sim muita vontade. Aos cinco minutos, Bernardo recebeu na área e bateu cruzado, tirando tinta da trave de Marcos, que só acompanhou com os olhos.

O jogo caiu muito de nivel e nada era criado. O Vasco trocava mais passes com qualidade, enquanto, o Palmeiras estava com dificuldades para fazer a bola chegar perto do gol de Prass. Então, coube a Marcos Assunção tentar de chutas de fora da área, mas sem o pé calibrado, o lance não levava muito perigo.

Mas, no final do primeiro tempo, o Vasco abriu o placar em um gol sem querer. Após cobrança de escanteio, a bola bate em Diego Souza, que no meio da área, morre no fundo das redes. Um gol totalmente sem querer, em São Januário.

Vascão fulminante!
A etapa final voltou morna, sem os ataques pressionando e um jogo chato. Mas, com o passar do tempo, o Palmeiras foi para cima e queria de todo o modo chegar ao gol de empate. Mas, sua primeira grande chance aconteceu aos 22 minutos, após a entrada de Dinei.

O meia foi lançado e cara a cara com Fernando Prass bateu rasteiro, mas, bem posicionado o arqueiro fez uma linda defesa e salvou os cariocas de levar o gol de empate. Se não conseguia fazer o gol, o Vasco foi mais eficiente e matou o jogo aos 34 minutos.

Bola foi lançada para Leandro, ele se jogou na bola e conseguiu cruzar na área, antes dela sair pela linha de fundo. Ele cruzou na área e viu Elton, livre, testar para o fundo das redes e fazer a festa dos poucos torcedores presentes em São Januário.

Local
Estádio São Januário , em Rio de Janeiro
Árbitro
Leandro Vuaden-RS

Assistentes
Altemir Hausmann-RS e Erich Bandeira-PE
Renda
R$ 44.635,00

Público
1.707 pagantes - 3.240 present
Cartões Amarelos
Palmeiras:Henrique, Thiago Heleno
Gols
Vasco da Gama: Diego Souza 42' 1T, Elton 34' 2T

Vasco da Gama

Fernando Prass;
Fagner, Renato Silva, Anderson Martins e Julinho;
Rômulo, Jumar (Felipe), Diego Souza (Victor Ramos) e Juninho Pernambucano;
Bernardo (Leandro) e Elton

Técnico: Ricardo Gomes.

Palmeiras

Marcos;
Cicinho, Thiago Heleno, Henrique (Mauricio Ramos) e Gerley;
Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Vinicius) e Luan;
Maikon Leite (Dinei) e Kleber

Técnico: Luiz Felipe Scolari.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Com gol nos acréscimos, Ceará bate o São Paulo em casa e abre vantagem

Após três derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, a Carroça Desembestada do Ceará achou seu rumo. Melhor nos 90 minutos, o time dava a impressão de que novamente iria parar nas mãos do goleiro e capitão Rogério Ceni - ele pegou tudo na vitória tricolor por 2 a 0, no dia 19 de junho, pelo nacional. No entanto, aos 48 minutos do segundo tempo, Marcelo Nicácio fez o Presidente Vargas explodir de alegria com uma bomba avassaladora: 2 a 1 e vantagem no primeiro duelo pela Copa Sul-Americana.

Rivaldo abriu o placar, e Rudnei empatou ainda no primeiro tempo, nos acréscimos. Denilson foi expulso, deixando o São Paulo com um jogador a menos durante quase toda a segunda etapa.

As duas equipes voltarão a se enfrentar no próximo dia 24, no Morumbi. Se arrancar um empate ou vencer, o Ceará ficará com a vaga. Ao São Paulo, basta uma vitória por 1 a 0 - ou por dois ou mais gols de diferença. Se ganhar por 2 a 1, a disputa será nos pênaltis. Se fizer de 3 a 2 em diante, com um gol de diferença, a vaga ficará com os cearenses, pelo critério de gols fora de casa.

O adversário deste confronto brasileiro sairá da partida entre Libertad-PAR e o ganhador do jogo entre Juan Alrich-PER e La Equidad-COL. No próximo fim de semana, Ceará e São Paulo voltam a jogar pelo Campeonato Brasileiro. O primeiro encara o Coritnthians no Pacaembu, às 16h de domingo, e o segundo recebe o Atlético-PR no Morumbi, às 18h30m de sábado.

Dois gols, chances perdidas e Ceará melhor em empate no primeiro tempo

Um jogo incrível, aberto, repleto de oportunidades e que premiou os torcedores que compareceram em grande número ao Presidente Vargas. Do lado do Ceará, querendo dar um basta no momento adverso do time, o técnico Vagner Mancini escalou três jogadores ofensivos: Felipe Azevedo, Roger e Osvaldo. Do lado são-paulino, Adilson Batista perdeu Dagoberto, sentindo dores na coxa esquerda, e apostou em Fernandinho ao lado de Cícero na frente.

Tão logo a bola rolou com o apito de Sandro Meira Ricci, os dois times foram ao ataque. Em quatro minutos, foram criadas duas chances de gol para cada lado. O Ceará só não abriu o marcador porque Rogério Ceni fez grandes defesas em lances de Fabrício e Osvaldo. Do outro lado, Diego brilhou em chute cara a cara de Fernandinho e depois viu Cícero desperdiçar uma grande oportunidade de cabeça quando estava sozinho na pequena área.

O equilíbrio registrado no começo mudou um pouco de figura a partir dos 15, quando o Ceará apertou a marcação e deixou o São Paulo sem saída. Os visitantes passaram a ter problemas nas duas laterais. Em dois lances, o time da casa chegou com perigo, mas Roger e Rudinei, ambos em lances de cabeça, perderam chances incríveis. Aos 22, Rogério Ceni fez um verdadeiro milagre em carrinho de Roger. Na sequência do lance, Fernandinho escapou em rápido contra-ataque pela esquerda, avançou e cruzou para Rivaldo, que empurrou para a rede: 1 a 0 para o Tricolor, no momento em que o Vozão era melhor em campo.

Mesmo em desvantagem, o Ceará não perdeu o embalo e seguiu em cima do São Paulo, que voltou a ficar acuado. Aos 39, Rogério Ceni evitou gol de falta de Diego Sacoman. Já nos acréscimos, no entanto, o time da casa chegou ao empate. Osvaldo fez grande jogada pela direita e cruzou na medida para Rudnei, que fez um golaço de letra: 1 a 1.

Após lesões e expulsão de Denilson, Ceará batalha e consegue a vitória

Se as coisas não terminaram fáceis para o São Paulo no primeiro tempo, pioraram na segunda etapa. No intervalo, Rhodolfo reclamou de dores na coxa e pediu para sair. Sem outro beque à disposição, a alternativa de Adilson Batista foi colocar Jean no meio e improvisar Denilson na zaga, ao lado de João Filipe. Só que o camisa 15, que já tinha cartão amarelo, fez falta feia em Osvaldo e foi expulso. O treinador, então, colocou o paraguaio Piris na zaga e recuou Jean para a lateral direita. Do lado cearense, Vagner Mancini deu novo gás no ataque, com Marcelo Nicácio na vaga de Roger.

Curiosamente, com um homem a mais em campo, o Ceará não conseguiu ditar o ritmo. Adilson recuou Cícero para ser terceiro volante, deixou Rivaldo isolado na frente, e coube a Fernandinho e Juan, um por cada lado do campo e de maneira alternada, fazerem a bola chegar ao ataque. Osvaldo, que infernizou a defesa são-paulina, cansou na etapa complementar e, com isso, a partida ficou equilibrada.

O treinador são-paulino foi obrigado a fazer nova alteração por lesão, já que Fernandinho se machucou e deu lugar a Marlos. No Ceará, Mancini partiu para o tudo ou nada com a entrada de Washington, especialista na bola parada, na vaga do lateral-direito Boiadeiro. O Ceará só chegou com perigo pela primeira vez aos 28, em lance de Marcelo Nicácio. Logo depois, Ceni fez grande defesa em chute de Michel. O treinador tricolor queimou seu terceiro cartucho, com Henrique Miranda no lugar de Rivaldo. O garoto assumiu a lateral esquerda, e Juan ganhou mais liberdade pelo meio.

Nos últimos minutos, o Ceará partiu para o abafa novamente, ocupou o meio-campo e encurralou o São Paulo. Ceni, com os pés, evitou gol de Nicácio. Aos 41, novo duelo entre eles em cobrança de falta, e nova defesa do camisa 1. Na terceira, no entanto, não teve jeito e, após disputa na área, Nicácio soltou uma bomba indefensável e garantiu a justa vitória do Ceará.

Dilma diz que todos estádios da Copa ficarão prontos até dezembro de 2013


A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que todos os estádios da Copa do Mundo de 2014 no Brasil estarão concluídos até dezembro de 2013, apesar do atraso no cronograma de obras de algumas das 12 arenas. A informação é da agência de notícias “Reuters”.

- Nós estamos num esforço imenso, como o caso daqui de Fortaleza, você tem estádios que já estão em processo de construção e eles têm de ficar prontos até dezembro de 2013 para ser uma situação extremamente tranquila e confortável. E outros que estão um pouquinho mais demorados, mas todos eles até agora, até a nossa última avaliação e monitoramento, ficarão prontos – disse Dilma.

Apesar da previsão, alguns estádios que receberão jogos da Copa, entre eles os de São Paulo e Natal, estão com o cronograma atrasado e só deverão ficar prontos meses antes do Mundial. As duas cidades já foram descartadas da Copa das Confederações, evento teste do Mundial que será realizado em junho 2013, mas a Fifa disse que para o Mundial os estádios podem ser entregues até fevereiro de 2014.

No caso da arena do Corinthians, que está sendo construída na zona leste da capital paulista, as obras só começaram no fim de maio e têm previsão de duração de 30 a 33 meses.

A preparação brasileira para a Copa recebeu duras críticas da Fifa este ano, especialmente em relação ao ritmo de obras nos estádios e na modernização da infraestrutura de transportes e aeroportos, mas a entidade passou a elogiar o país recentemente.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que aposta numa Copa do Mundo "excepcional" no país durante o primeiro evento oficial do torneio - o sorteio das eliminatórias - realizado no mês passado no Rio de Janeiro.

As obras de modernização e expansão dos principais aeroportos ainda estão em ritmo lento e só em dezembro o governo pretende licitar a iniciativa privada os terminais de Congonhas, Viracopos e Brasília.

- Nós estamos cumprindo à risca um cronograma para ampliar aqueles aeroportos que são os mais congestionados do país. O Brasil vai estar preparado em 2014 para fazer a melhor Copa do Mundo. Junto com os governadores e prefeitos das cidades da Copa estamos tomando todas as providências para que isso aconteça – afirmou Dilma.

Teixeira volta a garantir permanência de Mano no comando da Seleção


O trabalho de Mano Menezes à frente da Seleção Brasileira está mantido. O voto de confiança foi dado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira. A mensagem que foi passada ao treinador foi transmitida pela diretoria de comunicação da entidade aos jornalistas que acompanharam a derrota do time canarinho para a Alemanha por 3 a 2, na Mercedes Benz Arena, em Stuttgart.

- O trabalho segue da mesma forma, andando como se imaginava, com dificuldades. A CBF vai continuar buscando jogos difíceis para a Seleção. O projeto não vai ser modificado. Que o Mano faça as experiências que ele precisa. Não vou me iludir com vitórias circuntânciais - disse Ricardo Teixeira, na mensagem transmitida pelo diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva.

Até o momento, sob o comando de Mano, a Seleção disputou 13 jogos. O time obteve seis vitórias, três derrotas e quatro empates. No próximo dia 18, o treinador vai convocar novamente o Brasil. O adversário, o local e a data ainda não foram confirmados de forma oficial pela CBF.

Certo mesmo é que o time canarinho terá mais seis partidas até o fim do ano. Até o momento, três já estão confirmadas. Nos dias 14 e 28 de setembro, o adversário será a Argentina, na reedição da Copa Rocca. As duas seleções não poderão utilizar atletas que atuam na Europa. Em outubro, no dia 11, o rival será o México, em Torreón.

Seleção cai para a Alemanha, e Mano segue sem vencer clássicos


Mudanças no time, mas sem mudança no histórico: com Paulo Henrique Ganso barrado, Neymar de camisa 10 e as entradas dos estreantes Ralf e Fernandinho, a Seleção Brasileira foi derrotada por 3 a 2 pela Alemanha nesta quarta-feira, em Stuttgart, e segue sem vencer clássicos sob o comando do técnico Mano Menezes. O time canarinho não caía para o rival desde 1993 (cinco partidas).

Os gols só saíram no segundo tempo na Mercedes Benz Arena: Schweinsteiger, Götze (chamado de "Lionel Messi alemão" por Franz Beckenbauer) e Schürrle, após falha de André Santos na área, marcaram para o time de Joachim Löw, enquanto Robinho - de pênalti - e Neymar fizeram para o Brasil. O atacante do Milan acabou com um jejum pessoal que durava desde 2 de julho de 2010, quando a Seleção foi eliminada da Copa do Mundo pela Holanda.

No total, Mano tem 13 jogos no comando do Brasil: seis vitórias, quatro empates e três derrotas. Desde a saída de Dunga, a Seleção não venceu adversários considerados de expressão: 1 a 0 para Argentina e França, 0 a 0 com a Holanda e, na Copa América, foi eliminada pelo Paraguai (2 a 2 na primeira fase, depois 0 a 0 nas quartas com derrota nos pênaltis). A última vez que o time canarinho bateu um rival de tradição foi em 14 de novembro de 2009: 1 a 0 sobre a Inglaterra em amistoso (depois, no Mundial, ficou no 0 a 0 com Portugal e foi derrotado pelos holandeses).

Os próximos amistosos marcados pela CBF são contra a Argentina, em 14 e 28 de setembro, na reedição da Copa Rocca, e as seleções só poderão contar com atletas que atuam nos campeonatos locais. Mano vai convocar no próximo dia 18 para uma partida que será realizada entre 2 e 6 de setembro, ainda sem rival definido. Há também um jogo confirmado com o México em 11 de outubro, mas o time de Mano deverá enfrentar ainda Espanha e Itália neste ano.

Dúvida, Neymar entra em campo com a 10

A dúvida antes da partida era a presença de Neymar. O craque acordou com dores na garganta e quase não foi utilizado por Mano. Com Ganso no banco, o técnico escalou o meio com Ramires, Ralf e Fernandinho, enquanto Neymar, Robinho e Pato formaram o ataque. A primeira boa chance foi alemã: Götze recebeu pela direita, driblou André Santos e chutou cruzado de canhota, mas Julio César salvou.

O Brasil passou a equilibrar o jogo a partir dos 10 minutos e criou boas chances com Pato, Robinho e André Santos. Aos 21, a Alemanha quase marcou de novo: após boa tabela pela direita, Kroos recebeu na entrada da área e bateu rente à trave direita.

O primeiro susto do goleiro Neuer saiu aos 33, quando Daniel Alves cobrou falta com força e obrigou o camisa 1 a salvar a Alemanha. Aos 44, a melhor chance brasileira no primeiro tempo: Neymar recebeu pela direita, arrancou, entrou na área e bateu cruzado, perto da trave. Por pouco.

Gols no segundo tempo

Na etapa final, Joachim Löw trocou a dupla de ataque: saíram Podolski e Mario Gómez para as entradas de Klose e Schürrle. Mas foi o Brasil que começou pressionando e quase abriu o placar com um golaço. Logo no primeiro minuto, Ramires roubou a bola na área, iniciou a jogada e deu para Fernandinho no meio, o jogador do Shakhtar acertou belo lançamento e deixou o camisa 9 sozinho entre a zaga, o ex-colorado deu um toque bonito por cima de Neuer e a bola saiu perto da trave.

Aos poucos, a Alemanha passou a atacar mais. Aos 8, Lahm chutou de longe, a bola quicou na frente de Julio César e bateu no ombro do goleiro. Quatro minutos depois, Schürrle pedalou na frente de Daniel Alvez pela esquerda e cruzou, mas Lúcio cortou o chute de Götze. Aos 13, pênalti: Kroos driblou Ralf e foi derrubado por Lúcio na área. Schweinsteiger cobrou no canto direito, Julio pulou para o esquerdo: gol, 1 a 0 para os donos da casa.

O segundo saiu aos 21. Depois de bela troca de passes da seleção alemã, Götze recebeu a bola entre a dupla de zaga brasileira, passou por Thiago Silva, driblou Julio César na pequena área e chutou de direita para ampliar o placar.

Logo em seguida, Mano tirou Fernandinho e colocou Ganso, com a camisa 20, em campo. Aos 25, pênalti para o Brasil, quando Daniel Alves foi derrubado por Lahm. Robinho, que não balançava a rede desde a partida contra a Holanda na última Copa do Mundo, bateu bem, no canto direito, e marcou para a Seleção. Curiosamente, o ex-santista seria o quinto cobrador na disputa de pênaltis contra o Paraguai, no jogo que o Brasil foi eliminado da Copa América perdendo as quatro cobranças (André Santos, Elano, Fred e Thiago Silva).

A reação brasileira parou por aí. Aos 34, a Alemanha chegou ao terceiro aproveitando uma falha de André Santos. O lateral-esquerdo dominou na área e foi tentar sair jogando, mas perdeu a bola para Schweinsteiger, que rolou para Schürrle acertar um belo chute: 3 a 1 para a Alemanha.

Mano e Löw mexeram na equipe. O brasileiro Cacau, naturalizado, entrou em campo pela Alemanha. No lado brasileiro, o volante Luiz Gustavo fez sua estreia com a amarelinha no lugar de André Santos. O segundo do Brasil saiu já nos acréscimos: Neymar chutou de fora da área e acertou, deixando o placar com 3 a 2.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Distantes no nacional, Ceará e São Paulo começam a Sul-Americana


No Campeonato Brasileiro, Ceará e São Paulo fazem campanhas bem distintas. Enquanto o time do Nordeste, que andou flertando com a zona de rebaixamento em algumas rodadas, hoje ocupa a faixa intermediária da tabela de classificação, o Tricolor, que é integrante do G-4 desde o início, ocupa a terceira colocação. Porém, na noite desta quarta-feira, as equipes vão virar a chave e entrarão zeradas em campo na partida que será disputada no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, a partir das 19h30m.

Afinal de contas, o duelo marcará a estreia de ambos na Copa Sul-Americana de 2011, competição que se antes era desprezada pelas equipes, agora ganhou prestígio, já que dá ao campeão uma vaga na Taça Libertadores da América de 2012. Para o Ceará, o duelo terá ainda mais importância, já que marcará a volta da equipe a um torneio do continente após 16 anos. Em 1995, o time foi eliminado da Copa Conmebol pelo Corinthians. O Tricolor teve sua última participação em 2010, quando foi eliminado na semifinal da Libertadores pelo Inter.

A partida terá arbitragem de Sandro Meira Ricci (DF), auxiliado por Dibert Pedrosa e Rodrigo Pereira Joia.

Ceará: mesmo não vivendo boa fase no Campeonato Brasileiro, a equipe alvinegra está apostando em uma vitória contra o São Paulo para ir fechadinho jogar a segunda partida. O resultado, mais do que nunca, recuperaria a auto estima do grupo e daria um descanso ao técnico Vagner Mancini, que vem sendo muito criticado.

São Paulo: em situação estável no Campeonato Brasileiro, o Tricolor, pelo menos neste início, vai com força máxima para a disputa da Sul-Americana, já que é obcecado por voltar à Libertadores. No entanto, como muitos dos 25 inscritos estão machucados, a delegação em Fortaleza conta apenas com 17 atletas. A meta é buscar uma vitória para atuar com tranquilidade na volta, no Morumbi.

Ceará: Mancini deve dar mais uma chance para o atacante Felipe Azevedo ficar responsável pela armação da equipe, atuando assim com três homens de frente. O técnico, porém, ainda tem a opção de escalar Enrico para a posição. Esta é a única dúvida que o treinador faz questão de levar até minutos antes da partida. O Vovô deve atuar com: Diego; Boiadeiro, Fabrício, Diego Sacoman e Egídio; Heleno, Michel, Rudnei e Felipe Azevedo; Osvaldo e Roger

São Paulo: mais uma vez, o técnico Adilson Batista será obrigado a modificar a escalação do São Paulo. Em relação ao time que venceu o Avaí, no último domingo, em Florianópolis, por 2 a 1, pelo Brasileirão, o desfalque será Lucas, que está na Seleção Brasileira. Rivaldo, que foi poupado pela comissão técnica na última partida, e Piris, que cumpriu suspensão, voltam ao time. Cícero atuará mais adiantado ao lado de Dagoberto. O time entrará em campo com: Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Denilson, Carlinhos Paraíba, Wellington e Rivaldo; Dagoberto e Cícero.

Ceará: Vicente e João Marcos estão lesionados. Fernando Henrique voltou a treinar na última semana e ainda segue se recuperando de lesão. Thiago Humberto foi vetado por Mancini devido a 'assuntos internos'

São Paulo: Xandão, Luiz Eduardo e Luis Fabiano (machucados, sendo que o último ainda não reestreou desde que foi recontratado), Lucas (na Seleção Brasileira principal), além de Bruno Uvini, Casemiro, Henrique e Willian José (na Seleção sub-20 que disputa o mundial da Colômbia).

Ceará: o atacante Roger fez uma estreia apagada contra o Santos no último domingo (7). No entanto, Mancini resolveu dar uma nova chance ao atleta, que é uma aposta do treinador para assumir como titular na competição.

São Paulo: depois de marcar dois gols contra o Avaí, Cícero ganhou uma nova chance com o técnico Adilson Batista e atuará como atacante ao lado de Dagoberto. Ele já fez essa função na Alemanha, quando defendia o Wolfsburg.

Michel, volante do Ceará: "Se a gente não fizer um bom jogo aqui, vai ser complicado para ganhar do São Paulo lá. Por isso, nós precisamos estar concentrados para conseguirmos algo lá na frente".

Rogério Ceni, goleiro do São Paulo: "Em torneios de pontos corridos, você perde uma partida aqui, outra na sequência, mas tem tempo para recuperar, já que o torneio é longo e permite tropeços. Na Sul-Americana, não é assim. Uma noite infeliz, uma chance de gol perdida, um gol tomado, tudo isso acaba com o sonho de uma classificação. Por isso, desde o jogo contra o Ceará será preciso atuar com inteligência e buscar as classificações. Mais do que nunca, o time precisa jogar sério o tempo todo "

* O Ceará quer aproveitar a partida desta quarta, contra o São Paulo, para voltar a vencer na temporada 2011, o que não acontece há três partidas. Pior: nesses duelos, o time comadado por Vagner Mancini também não marcou gols. Foram tropeços para Fluminense (0 x 4), Avaí (0 x 3) e Santos (0 x 1).

* O desempenho do São Paulo como visitante na Copa Sul-Americana não é dos melhores. Em 11 partidas disputadas, o time venceu duas, empatou quatro e perdeu cinco. O duelo desta quarta será o 15º duelo diante de um time brasileiro pela competição. Até agora, foram duas vitórias, nove empates e duas derrotas.

* O São Paulo voltará a disputar a Copa Sul-Americana após três anos. Até agora, nas cinco anos em que jogou, sua melhor participação foi em 2003, quando foi eliminado pelo River Plate (ARG) nas semifinais. Já em 2004, 2005 e 2008, a equipe caiu na fase nacional, perdendo para Santos, Internacional e Atlético-PR. Já em 2007, o algoz foi o Milionários (COL).

As duas equipes já se enfrentaram uma vez nesta temporada. E foi no mesmo palco do duelo desta noite: o estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. No dia 19 de junho, o Tricolor, com um time bastante desfalcado, venceu por 2 a 0, gols marcados por Marlos e Lucas, um em cada tempo.

Ganso admite que pode melhorar na Seleção e afirma que está 100%


Ainda na Copa América, na Argentina, Paulo Henrique Ganso admitiu que precisava melhorar os passes. Dos atletas titulares do meio-campo, ele foi quem teve o pior percentual de acerto no fundamento: 73,3%. Nesta terça-feira, véspera do duelo contra a Alemanha, em Stuttgart, o craque do Santos afirmou que precisa aprimorar ainda mais os toques na bola para subir de produção com a amarelinha.

- Acho que podemos melhorar sempre. Tinha acabado de sair de uma lesão séria, estava voltando a jogar. Mas, como um todo, a minha Copa América foi boa – afirmou o apoiador, que na atividade desta terça-feira foi sacado na parte do final do treino para a entrada de Fernandinho, do Shakhtar.

E em parte, os números de Ganso não mentem. Dos gols que o Brasil assinalou na Copa América, o apoiador deu 50% das assistências, se tornando o principal articulador das jogadas do time de Mano. Ao ser questionado se já se sentia 100% para tentar repetir as boas atuações do Santos e a sua estreia pela Seleção, no ano passado, contra os Estados Unidos, o apoiador foi curto e sincero.

- Sim, estou mais inteiro para essa partida e espero mostrar todo o meu futebol. Por ser o 10 da Seleção, o armador da equipe, tenho que ajudar no meio-campo para fazer essa ligação. Espero mostrar um futebol de qualidade já nesta partida de quarta-feira – disse o apoiador.

Apesar de a eliminação na Copa América já fazer parte do passado, Ganso voltou ao assunto na Alemanha.

- Jogamos bem aquela partida, mas tivemos falta de sorte nos pênaltis – analisou o apoiador, referindo-se aos quatro pênaltis perdidos na decisão contra o Paraguai, em jogo válido pelas quartas de final do torneio.

O apoiador ainda foi enigmático ao ser questionado sobre o futuro. Se quer permanecer no Santos ou se transferir para a Europa.

- Já deixei claro o que eu quero. A minha cabeça está tranquila e só quero mostrar o meu futebol – afirmou o jogador, sem falar qual é a sua preferência.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Timão só empata e Mengão agradece

O Corinthians alcançou neste domingo seu terceiro jogo consecutivo sem vitórias no Campeonato Brasileiro. O Timão não passou de um empate com o Atlético-PR, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 15ª rodada. Os dois gols foram marcados em cobranças de pênalti. Cléber Santana fez para os paranaenses, no primeiro tempo, e Alex deixou tudo igual na etapa final.

O empate em não foi bom para nenhum dos dois clubes. O Corinthians permanece na vice-liderança com 32 pontos, mas com um jogo a menos que o líder Flamengo, que soma 33 pontos. O Atlético-PR, por sua vez, mostra muita evolução após a chegada de Renato Gaúcho, mas segue na penúltima colocação, com 13 pontos.

Furacão aproveita chance e sai na frente
O Corinthians não se intimidou com a pressão da torcida atleticana na Arena da Baixada e começou no ataque. Logo aos três minutos Alex avançou em velocidade, abriu espaço e chutou perto do ângulo direito do gol. A bola bateu na rede pelo lado de fora e passou assustando o goleiro Renan Rocha. O Atlético não ficou atrás e quase marcou aos sete minutos, numa cobrança de falta de Edílson que passou lambendo a trave esquerda de Danilo Fernandes.

O Corinthians trocava passes sem pressa em busca de um espaço na defesa atleticana. Aos 11 minutos o Timão criou outra boa chance com Danilo. Após cruzamento para a área, o meia apareceu livre dentro da área e desviou de cabeça, mas Renan Rocha fez a defesa. O goleiro do Furacão foi obrigado a trabalhar novamente aos 16 minutos, em nova finalização de Danilo. Ele acertou um belo chute de fora da área e Renan Rocha se esticou e mandou pela linha de fundo.

Com maior volume de jogo, o Timão seguia criando e perdendo chances de gol. Aos 20 minutos Willian desperdiçou uma oportunidade incrível. Fábio Santos cruzou para a área, Danilo ajeitou de cabeça no meio, Willian dominou e chutou forte, por cima do travessão. Depois de exercer uma forte pressão, o Corinthians arrefeceu e o jogo ficou igual.

O Furacão aproveitou a queda do Corinthians no jogo e saiu na frente numa de suas primeiras chegadas ao ataque. Madson ganhou de Weldinho, invadiu a área e foi derrubado pelo lateral corintiano. Cléber Santana foi para a cobrança e soltou uma bomba no meio do gol, abrindo o placar para os donos da casa na Arena da Baixada.

O gol animou o Atlético, que quase fez mais um aos 39 minutos. Madson chutou forte da entrada da área e a bola foi por cima do gol, com perigo. No último lance do primeiro tempo o Timão quase empatou numa bomba de Alex em cobrança de falta, mas Renan Rocha fez boa defesa.

Timão empata com gol relâmpago
O Corinthians voltou do intervalo com duas mudanças. Saíram Weldinho e Jorge Henrique para as entradas de Edenílson e Emerson. As mudanças surtiram efeito, e o Timão deixou tudo igual logo aos dois minutos. Paulinho foi derrubado dentro da área por Cléber Santana e o árbitro marcou pênalti. Alex cobrou no canto esquerdo e deixou tudo igual para o Corinthians.

O segundo tempo começou com tudo, e o Atlético teve duas chances na sequência para voltar a mandar no placar. Aos sete minutos Madson cobrou o escanteio, e a bola sobrou para Cleber Santana chutar fraco para a defesa de Danilo Fernandes. No minuto seguinte Branquinho dominou na área, limpou o lance e bateu pela linha de fundo. O jogo era lá e cá e as torcidas davam show à parte nas arquibancadas da Arena.

Aos 20 minutos o Corinthians só não virou o jogo porque a trave salvou o Furacão. Willian ajeitou a bola na entrada da área para Danilo, que dominou e chutou no canto direito, acertando caprichosamente o poste de Renan Rocha. Três minutos depois novamente Danilo arriscou de fora da área e o goleiro atleticano espalmou para escanteio.

O troco do Furacão não tardou e o clube paranaense teve boa chance aos 24 minutos. Marcinho cobrou escanteio para a área e Fabrício cabeceou à esquerda do gol, assustando o goleiro Danilo Fernandes. A partir daí o que se viu foi os dois times lutando bastante, mas sem qualidade para balançar as redes.

Próximos jogos
O próximo compromisso do Corinthians pelo Brasileirão será nesta quarta-feira, contra o Santos, às 21h50, na Vila Belmiro, em jogo adiado da oitava rodada. O Atlético-PR, por sua vez, volta a campo apenas no próximo sábado, contra o São Paulo, às 18h30, no Morumbi.

Local
Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro
Francisco Carlos Nascimento (AL)

Assistentes
Altemir Haussman (RS) e Carlos Titara da Rocha (AL)
Renda
R$ 589.050,00

Público
25.335 pagantes
Cartões Amarelos
Atlético:Madson, Cléber Santana, Kleberson
Corinthians:Weldinho, Jorge Henrique, Paulinho, Chicão, Ralf
Gols
Atlético: Cléber Santana 35' 1T
Corinthians: Alex 2' 2T

Atlético

Renan Rocha;
Edílson, Manoel, Fabrício e Paulinho;
Deivid (Wendell), Cléber Santana, Kléberson e Mádson;
Marcinho (Rodriguinho) e Morro Garcia (Branquinho).

Técnico: Renato Gaúcho

Corinthians

Danilo Fernandes;
Weldinho (Edenílson), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos;
Ralf, Paulinho, Alex e Danilo;
Willian e Jorge Henrique (Emerson).

Técnico: Tite

Santos 1 x 0 Ceará - Peixe espanta a má fase e sai da zona de rebaixamento!


Sem Neymar e em mais uma atuação decepcionante de Ganso, o Santos criou pouco. Só que a zaga, muito mal nos últimos jogos, desta vez não falhou. Isso foi suficiente para que a equipe santista vencesse o Ceará por 1 a 0, na tarde deste domingo, no Pacaembu, e pusesse fim à série de três derrotas consecutivas no Brasileirão. Também conseguiu quebrar um jejum: há mais de um mês o Santos não deixava o campo sem tomar gol numa partida.

A vitória faz o Santos deixar momentaneamente a zona de rebaixamento, com 14 pontos, um a mais que Avaí e Atlético-GO, que ainda jogam neste domingo e podem recolocar o time paulista entre os quatro últimos, apesar dos três jogos a menos que a maioria dos adversários. O Ceará tem 18 pontos e está em 12.º.

Ele resolve!
Com os desfalques de Léo (suspenso pelo terceiro amarelo) e Danilo (na seleção sub-20), e já sem Jonathan e Alex Sandro, vendidos, Muricy Ramalho tinha problemas em armar as laterais do Santos. Surpreendeu ao optar por Pará na esquerda e o jovem Leandro Silva pela direita. O garoto de 22 anos, contratado há menos de um mês, está em período de experiência na Vila Belmiro. E, pelo jeito, não agradou.

Depois de 27 minutos de domínio do Ceará, Muricy resolveu queimar Leandro Silva (que já tinha amarelo) e colocar em campo o atacante Diogo. Deslocou Henrique para a lateral e deixou o time com dois homens de frente. A modificação deu certo. Tanto que só deu Santos no restante do primeiro tempo.

Aos 32 minutos, Elano tabelou com Arouca, que chutou cruzado. Diego espalmou para o meio da área e o oportunista Borges marcou no rebote o seu oitavo gol no Brasileirão. Em jogada parecida, aos 39, novamente a bola foi de Elano para Arouca, mas desta vez o volante cruzou. Ganso, sozinho na pequena área, com o gol vazio, conseguiu a façanha de mandar por cima.

Segura, Peixe!
Na segunda etapa, Elano, o melhor jogador do Santos, seguiu em destaque. Aos 7 minutos, Pará fez ótima jogada pela esquerda, peladou sobre o marcador e cruzou na medida para Diogo, que ajeitou para Elano bater de primeira. Diego fez ótima defesa, no reflexo.

A vontade de o Santos fazer o segundo não durou mais que dez minutos. Satisfeito com o 1 a 0 sobre o Ceará, em casa, o campeão continental recuou - a ponto de Borges dar lugar ao zagueiro Bruno Aguiar -, chamou os visitantes, mas segurou a vitória magra.

Próximos Jogos!
Na quarta-feira, às 21h50, o Santos enfrenta o Corinthians, em jogo adiado da quinta rodada, na Vila Belmiro. No sábado, terá pela frente o Atlético-GO, no Serra Dourada. Já o Ceará, na quarta, enfrenta o São Paulo, mas pela Copa Sul-Americana, às 19h30, no Presidente Vargas. Pelo Brasileirão, pega o Corinthians, domingo, novamente no Pacaembu.

Local
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro
Fabrício Neves Corrêa-RS

Assistentes
Júlio César Rodrigues Santos-RS e Luiz A. Muniz de Oliveira-RJ
Renda
R$ 271,850,00

Público
10.105 pagantes.
Cartões Amarelos
Santos:Leandro Silva, Henrique
Ceará:Heleno, Fabrício, Rudnei
Gols
Santos: Borges 33' 1T

Santos

Rafael;
Leandro Silva (Diogo), Durval, Edu Dracena e Pará;
Henrique, Ibson (Adriano), Elano, Arouca e Paulo Henrique Ganso;
Borges (Bruno Aguiar).

Técnico: Muricy Ramalho

Ceará

Diego;
Boiadeiro (Felipe Azevedo), Fabrício, Anderson Luís e Egídio;
Michel, Heleno, Rudnei e Thiago Humberto (Enrico);
Osvaldo e Roger (Washington).

Técnico: Vágner Mancini

sábado, 6 de agosto de 2011

Um ano após estreia diante dos EUA, Mano tem desafio contra a Alemanha


O dia 10 de agosto é marcante na vida de Mano Menezes. Foi nesta data que o treinador estreou no comando da Seleção Brasileira, em 2010, no confronto diante dos Estados Unidos. Na ocasião, triunfo por 2 a 0, em Nova Jérsei, com gols de Neymar e Alexandre Pato. Agora, um ano depois, o mesmo dia 10 de agosto surge na carreira do treinador. Desta vez, diante de um novo rival, mais forte tecnicamente do que os americanos. Na próxima quarta-feira, em Stuttgart, o time canarinho vai encarar a Alemanha de Joachim Löw. E do elenco do primeiro duelo, há 12 meses, apenas dez estiveram na terra do Tio Sam.

Da primeira partida, no ano passado, até o duelo diante dos alemães, o goleiro Victor, os laterais Daniel Alves e André Santos, os zagueiros David Luiz e Thiago Silva, o volante Ramires, o meia Paulo Henrique Ganso, e os atacantes Robinho, Neymar e Alexandre Pato estiveram presentes. Dos dez, todos iniciaram a partida contra os Estados Unidos entre os titulares. Lucas Leiva, que irá cumprir suspensão por ter sido expulso diante do Paraguai, em La Plata, pela Copa América, completou a equipe do primeiro confronto da era Mano Menezes.

Dos remanescentes da primeira convocação para o jogo em Nova Jérsei, a tendência é que apenas três não sejam titulares na Alemanha. Victor, Daniel Alves e David Luiz se tornaram opções de Mano para as vagas de Julio César, Maicon, que ganhou a titularidade na Copa América, e Lúcio. O restante do grupo é o mesmo do duelo diante dos Estados Unidos. Daquele primeiro grupo do treinador, nomes como Diego Tardelli, que na época era do Atlético-MG e hoje está no Anzhi, time de Roberto Carlos, e Ederson, do Lyon, dificilmente terão uma nova oportunidade.

Por outro lado, a primeira lista de Mano Menezes em 2010 tinha nomes de atletas que podem ser aproveitados nos Jogos Olimpicos de Londres, em 2012. São os casos do goleiro Renan, ex-Avaí e hoje no Corinthians, do lateral-direito Rafael, do Manchester United, e do atacante André, que na época defendia o Santos, rodou por Dínamo de Kiev e Bordeaux, e atualmente está no Atlético-MG. O volante Sandro, que se recupera de uma cirurgia no joelho esquerdo, é outro nome certo nas listas do comandante canarinho.

O lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, é um caso à parte nas listas de Mano. Ele ficou fora da semana de treinos da Seleção em Barcelona, na segunda lista do treinador, alegando uma lesão. Porém, no dia seguinte treinou pelo Real Madrid. Posteriormente, antes do amistoso diante da Escócia, o jogador não participou do duelo em Londres reclamando um problema na costela. Algumas semanas depois, ele respondeu algumas declarações do comandante e, desde então, está fora das convocações do técnico.

Dos dez jogadores da primeira lista de Mano Menezes, cinco estiveram em todas as nove convocações do comandante até aqui. São eles: os laterais Daniel Alves e André Santos, os zagueiros David Luiz e Thiago Silva e o volante Ramires. Dos outros cinco, os atacantes Alexandre Pato e Robinho ficaram fora apenas uma vez. E o Paulo Henrique Ganso foi o menos chamado pelo comandante, justamente por ter passado por duas lesões sérias, uma no joelho e outra na coxa. Foram apenas três vezes.

O próprio treinador admite que o Brasil entra em uma nova fase de preparação visando à Copa do Mundo de 2014. E o primeiro passo é o duelo diante da Alemanha. Se o trabalho de 2010 culminou na eliminação nas quartas de final da Copa América. O de 2011 vai encerrar nas Olimpíadas de 2012, em Londres. Resta saber se com um final feliz, bem diferente daquele visto no território argentino, na queda diante do Paraguai.

- É uma nova etapa do nosso trabalho. Temos que continuar melhorando, acelerando o processo porque precisamos queimar algumas etapas, e isso traz um risco maior - disse.

Confira abaixo os doze compromissos do primeiro ano da era Mano:

Brasil 2 x 0 Estados Unidos - Nova Jérsei (Gols: Alexandre Pato e Neymar)
Brasil 3 x 0 Irã - Abu Dhabi (Gols: Daniel Alves, Alexandre Pato e Nilmar)
Brasil 2 x 0 Ucrânia - Derby, na Inglaterra (Gols: Daniel Alves e Alexandre Pato)
Brasil 0 x 1 Argentina - Doha, no Qatar
Brasil 0 x 1 França - Paris
Brasil 2 x 0 Escócia - Londres (Gols: Neymar, duas vezes)
Brasil 0 x 0 Holanda - Goiânia
Brasil 1 x 0 Romênia - São Paulo (Gol: Fred)
Brasil 0 x 0 Venezuela - La Plata, Argentina
Brasil 2 x 2 Paraguai - Córdoba, Argentina (Gols: Jadson e Fred)
Brasil 4 x 2 Equador - Córdoba, Argentina (Gols: Neymar, duas vezes, Pato, duas vezes)
Brasil 0 x 0 Paraguai - La Plata, Argentina

Admiração mútua


Durante décadas, a torcida de Pernambuco se deliciou com as jogadas de Carlinhos Bala, o "Queridinho de Recife", o "Rei da Cidade", como era chamado; e durante muito tempo, o futebol cearense se rendeu ao talento de um certo baixinho chamado Clodoaldo, que teve rap com o seu nome e jogou pelos dois maiores clubes do Estado.

Agora, chegou a vez de ambos ficarem frente a frente, na luta por uma vaga para a próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro-2011.

Carlinhos Bala, hoje, defende o Fortaleza, que vive pressionado por acumular duas derrotas seguidas na competição, enquanto Clodoaldo, do Guarany/S, vive situação mais confortável por seu time ter vencido uma e perdido outra. Mas, o tira-teima entre os dois está chamando a atenção do público e será hoje à partir das 16 h.

Logo quando chegou para o Fortaleza, Carlinhos Bala foi indagado sobre a sua condição de Rei de Recife. "Carlinhos, você é o Rei de Recife, vai querer ser o Rei de Fortaleza também?", indagou um repórter, ao que Carlinhos respondeu, sem titubear: "o Rei de Fortaleza é Clodoaldo, um jogador a quem aprendi a admirar, pelo belo futebol", elogiou Carlinhos Bala.

Os dois não são propriamente amigos, mas gozam de uma admiração mútua. A presença de ambos, com certeza é um chamariz a mais para o público, mas Carlinhos está muito concentrado na situação que seu time atravessa. "É um jogo que precisamos vencer e o espetáculo vai ficar à parte. Nosso time conhece o Clodoaldo. Se der espaço, ele marca, mesmo, por isso temos que ter cuidado".

Clodoaldo se sentiu honrado com os elogios de Bala. "Fico feliz de ter sido lembrado por ele, que é um grande jogador. Graças a Deus, conseguimos nos tornar ídolos de nossas torcidas, mesmo com todas as dificuldades do futebol nordestino. Não sou um amigo pessoal do Carlinhos Bala, mas já jogamos contra várias vezes", disse o atacante, por telefone.

Escalações

No Fortaleza, Arthur Bernardes contará com Carlinhos Bala desde o início, segundo o próprio técnico, embora sabendo que ele não terá condições de aguentar o jogo todo. Rogério e Escobar são os volantes e o trio ofensivo forma com Bala, Vavá e Wellington Amorim.

No Guarany, Oliveira Lopes faz mistério, mas não terá o volante Ricardo Baiano, expulso no jogo contra o CRB/AL. Clodoaldo deve entrar no decorrer da partida.

PÚBLICO
Menos complicação para entrar no PV

Nos últimos jogos do Fortaleza no Estádio Presidente Vargas, o público tem reclamado muito das dificuldades para ter acesso à praça esportiva, com filas quilométricas do lado de fora.

Para facilitar o acesso do torcedor, a diretoria do Tricolor conseguiu, ao menos para este jogo, descomplicar a entrada dos torcedores. Para isso, não será solicitada a apresentação da carteira de identidade no ato da compra dos bilhetes antes da partida. Esse procedimento só ocorreu na venda antecipada dos ingressos.

A primeira providência da diretoria tricolor para atrair mais público para a partida contra o Guarany/S foi a redução no preço dos ingressos - de R$ 40 para R$ 30,00, com meia de R$ 15,00. Haverá um número limitado de ingressos: apenas 200 de cadeiras a R$ 80,00, e meia R$ 40,00. A diretoria lembra que o ingresso de gratuidade já foi entregue ontem, para evitar que os torcedores cobrem o ingresso franqueado na entrada.

A administração do PV prometeu colocar 18 bilheteiros para facilitar o acesso dos torcedores às dependências do estádio.

A distribuição é a seguinte: acesso azul: 10 bilheterias; acesso laranja: 5 bilheterias; acesso e portão principal - 2 bilheterias e acesso amarelo (visitante), 1 bilheteria. Até às 19h de ontem, o Fortaleza informou que 1.927 ingressos haviam sido vendidos de forma antecipada.

O Fortaleza mandou confeccionar 19.400 ingressos e o presidente Osmar Baquit pede que a torcida chegue cedo.

Brasileiro - SÉRIE C
Classificação-Grupo B

Clubes PG J V

1º América/RN 6 2 2
2º CRB 6 3 2
3º Guarany (S) 3 2 1
4º Campinense 3 1 1
5º Fortaleza 0 2 0