Torcedores do Ceará fazem festa na carreata do bicampeonato

Nem o horário cedo da manhã de domingo (20), nem o sol forte de 30 graus, impediram os torcedores alvinegros de garantir uma festa animada nas ruas de Fortaleza. De moto, bicicleta, a pé e até de carroça desembestada, o que a Carreata do Bi menos teve foi carro. Quem passou no cruzamento das avenidas Antônio Sales e Desembargador Moreira, na manhã deste domingo, pôde ver a concentração preto e branca ganhando volume. O trajeto partiu da Praça da Imprensa e teve como destino a sede do clube, na avenida João Pessoa. No Vovozão, a animação continuou com os shows de Ed Camaleão e Painel de Controle.Os jogadores da equipe alvinegra estavam de folga e não foram à carreata, mas eram esperados para a festa no clube. Ao som de muita música e buzinas de motos e carros, os torcedores percorreram as avenidas Dom Luís, Senador Virgílio Távora, Pontes Vieira, Treze de Maio, Expedicionários, Eduardo Girão até chegar à sede. Os que conduziam carros, motos e bicicletas percorreram o trajeto com a bandeira alvinegra na traseira, no teto, na frente e nas laterais dos veículos. Vestidos de preto e branco, os braços erguidos com a bandeira nas mãos, quem estava a pé fez como pôde, correndo para acompanhar a carreta. Das janelas das casas e dos prédios, torcedores agitavam bandeiras no ar. Dois trios elétricos puxavam a multidão entoando, dentre outros, o canto: É por você que eu grito / meu glorioso Vovô. Como brindes, os organizadores do evento jogaram aos participantes camisas e cerca de 30 bolas. Tocedor especial A paralisia parcial no lado esquerdo do corpo não foi motivo para o torcedor Adalberto Barbosa, 68, deixar de participar. Ele levou, inclusive, toda a família para o festejo. E garante: “Não perco um jogo. Acompanho o Ceará aqui e no Brasil inteiro. Pelo meu time, já fui até Porto Alegre. Eu administro a dificuldade. Sou conhecido em todo o País”. Segurança Durante o trajeto, a segurança foi feita por quatro policiais militares de moto, que paravam o trânsito para a passagem da carreata. (Juliana Diógenes - opovo.com.br)